Recebi e-mail de um ex-colega de trabalho em Ananindeua, Hertz Marshall Almeida, e republico aqui no blog:
"Sabendo que esse é o sangue que corre nas tuas veias, parabéns.
Assim como o dia 29 de janeiro, hoje, 7 de abril, é comemorado como o Dia do Jornalista. As duas datas podem se justificar pela “grandeza” da profissão. E é justamente este dito “glamour” que torna o jornalismo uma das áreas de maior procura na hora de entrar para a universidade. O curso de Comunicação Social, habilitação em jornalismo, é um dos primeiros do ranking da concorrência dos vestibulares.
Até em 2000, só a Universidade Federal do Pará (UFPA) oferecia o curso de jornalismo. Atualmente, a Universidade da Amazônia (Unama), Faculdade do Pará (Fap) e Faculdade de Estudos Avançados do Pará (Feapa) oferecem parte das mais de 300 vagas abertas todos os anos.
A coordenadora do curso de Comunicação Social da UFPA, Rosaly Brito, diz que o mercado paraense ainda não está saturado, mas preocupa a quantidade de profissionais no mercado quando todas as academias estiverem concluindo suas turmas. Embora aponte campos de atuação em crescimento, como as assessorias de imprensa, ela avalia que a abertura indiscriminada de vagas pode causar um esgotamento. “Os veículos de massa continuam em número limitado”, ressalta.
VISIBILIDADE - Para a coordenadora, o curso de jornalismo exerce grande atração junto aos jovens devido a grande visibilidade social que tem o profissional de mídia. “A publicidade e o jornalismo estão em todo lugar. Pelo fato da comunicação estar presente nos mais diversos setores, isso é relacionado ao status”, analisa Rosaly.
A professora também destaca que o perfil do estudante de jornalismo mudou. Atualmente, a opção pelo curso está voltada a obtenção do diploma, de ter a profissão como meio de sobrevivência. Antes, pelo menos quando o curso de jornalismo foi criado na UFPA, em 1976, em plena Ditadura Militar, os estudantes chegavam ao curso mais movidos por razões políticas. “A consciência política era muito mais forte do que é hoje. Não é que os estudantes de hoje não tenham essa preocupação, suas bandeiras políticas, mas é muito mais evidente um interesse mais prático”, constata.
O estudante de jornalismo Andrei Corrêa confessa que optou inicialmente pela profissão em função do glamour que via na televisão. Três anos de curso na federal, já derrubaram essa visão. “O dia-a-dia é bem mais amplo”, diz ele, que apesar de ter se deparado com outra realidade, ainda se confessa encantado pela profissão. “A profissão de jornalista é de fundamental importância na sociedade. É através dele que os acontecimentos chegam ao conhecimento da sociedade”, enaltece.
ÉTICA - Colega de curso e ano de Andrei, Irna Cavalcante disse que faz o curso porque sempre gostou das questões relacionadas à comunicação, além de gostar de escrever. Ela chama a atenção para as responsabilidades do profissional. “O jornalista tem que ser responsável com o texto, com a sua informação, já que é formador de opinião. O trabalho tem que ser pautado com ética porque não passa informação para uma só pessoa, mas para a massa”."
Comentário do blog: extendo os parabéns aos colegas que militam na imprensa local. Cadê os prometidos cursos de Jornalismo da FIT, da Ulbra e da UFPa.? O Iespes já tem um curso, mas não atende especificamente esta área.
Um comentário:
Parabéns pra nós né, tio...Passa lá no meu cantinho qualquer hora dessas...O endereço é http://bicho-da-goiaba.blogspot.com
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