quinta-feira, 10 de março de 2005

Apresentação

Meio assustado, resolvi fazer esse primeiro post no meu recém-criado Blog, apresentando uma mini-biografia autorizada de mim mesmo, como bom narcisista que sou (narrada em terceira pessoa):

"Nascido em Belém do Pará no dia 13 de julho de 1963, JOÃO GEORGIOS NINOS é filho do comerciante de origem grega, Georgios Joannis Ninos e da paraense Oswaldina Teixeira. Até os 15 anos viveu na capital do Estado, onde estudou no colégio da igreja anglicana Jonh F. Kennedy e na escola estadual José Veríssimo. Chegou a Santarém no dia 15 de março de 1978, junto com o pai que aqui montou sua lanchonete Nino-lanche, empresa que funcionou até 2002 no centro comercial. 
Terminou seus estudos do ensino médio nos colégios Rodrigues dos Santos e Álvaro Adolfo da Silveira e NAES (Núcleo Avançado de Estudos Supletivos). Dois anos depois de chegar aqui procurou sua independência financeira, ainda adolescente, passando a trabalhar como comerciário em empresas como Leão das Ferragens, Casa Cristal e Mundo dos Tecidos.
Nessa época iniciou também sua participação nos movimentos sociais organizados de Santarém, participando inicialmente de um grupo de teatro amador vinculado a organizações de esquerda. Integrou diversas entidades como a Associação e o Sindicato dos Comerciários e movimentos populares em bairros de periferia e participou da fundação do PT em Santarém, partido ao qual é filiado até hoje.

Sua facilidade de comunicação e principalmente o talento para escrever, o levaram a buscar uma profissão mais condizente com suas habilidades. Em 1984, fez um teste no Departamento de Jornalismo da Rádio Rural e acabou sendo admitido como repórter, momento em que foi rebatizado como Jota Ninos, iniciando assim uma carreira jornalística ponteada de sucesso e de momentos conturbados.

Aproveitando os ares de democracia da Nova República, revelou sua postura engajada e denunciou autoridades policiais, judiciárias, legislativas e, principalmente, o primeiro prefeito eleito em Santarém depois que a cidade saiu da condição de Área de Segurança Nacional. Em função disso, recebeu a alcunha de “repórter polêmico”, e enfrentou processos e ameaças de morte, anônimas, de pessoas ligadas ao crime organizado que proliferava na região.
Em 1988, no auge das perseguições, decidiu por um auto-exílio e aceitou o convite de uma tia que mora na Grécia, indo em busca de um diploma de jornalismo. Nesse período, atuou como o primeiro correspondente internacional de Santarém, enviando boletins sobre a Guerra do Golfo para a Rádio Rural e para o Jornal Gazeta do Tapajós.
Passou três anos na cidade de Salônica (norte da Grécia) onde aprimorou a língua paterna, mas acabou desistindo de entrar na universidade. Com saudade de Santarém, resolveu retornar à cidade que adotou como terra natal.
Apesar de estar mais maduro, voltou a envolver-se em novas polêmicas com outro prefeito e acabou aceitando ser candidato a vereador pelo PT em 92, sem sucesso. Nesse mesmo ano, ingressou na Universidade Federal do Pará, no curso de Letras, até hoje não concluído e casou-se com a socióloga Maria das Graças Pedroso Ninos com quem teve um filho (Georgios Joannis Ninos Neto), hoje com 11 anos. Assumiu, também, a responsabilidade pela criação de outros dois filhos de relacionamentos anteriores (Helena de Sousa Ninos, 19 e Thiago Augusto Figueira Ninos, 16) e uma filha de sua esposa (Carla Daniela Castro Pedroso, 21), em fase de adoção.
Em meados dos anos 90, deu uma guinada em sua vida: foi coordenador de comunicação da ONG Ipam/Projeto Várzea e logo em seguida assumiu o comando da equipe de marketing da campanha eleitoral do candidato do PFL, Joaquim de Lira Maia, eleito prefeito em 1996 e reeleito em 2000.
Foi chefe da Divisão de Marketing & Comunicação, da Prefeitura, e da Divisão de Comunicação, da Câmara Municipal. Estas experiências o levaram a atuar como publicitário e criar a empresa Lexis Marketing, Pesquisa & Comunicação, que prestou consultoria até 2001 à Prefeitura de Santarém (Governo do Mutirão).

Em 21 anos de profissão, atuou nas rádios Rural, Tropical, Ponta Negra e Tapajós. Trabalhou nas TV´s Tapajós, Santarém e Ponta Negra. Escreveu e editou semanários como Jornal de Santarém, O Tapajós, Gazeta de Santarém, Estado do Tapajós (1ª versão) e Folha de Oriximiná. Além disso, ajudou a implantar o primeiro projeto de jornal diário em Santarém, a edição regional A Província do Tapajós, vinculada ao mais antigo jornal da capital, A Província do Pará, do qual foi correspondente. Trabalhou ainda como correspondente ou free-lance de outros jornais da capital como: O Estado do Pará, Diário do Pará e O Liberal, além da revista Cuíra (Unipop-Belém).
Entre novembro de 2000 e janeiro de 2003, atuou como Gerente de Jornalismo da Rádio e TV Tapajós, cargo que deixou por força de ter sido aprovado em concurso para o Tribunal de Justiça do Pará.

Há dois anos atua no Judiciário, tendo iniciado suas atividades na 6ª Vara Penal de Ananindeua, de onde conseguiu transferência para Santarém, estando lotado hoje na 7ª Vara Cível (Juizado da Infância e Juventude).

Cursa o 2º ano de Direito nas Faculdades Integradas do Tapajós e prepara o lançamento de seu primeiro livro, uma coletânea de artigos e reportagens que publicou nestes 21 anos de jornalismo, nos principais jornais de Santarém. O livro deve ser lançado em 21 de maio de 2005 e se chamará "21 dedos de prosa (e outros tantos de poesia)". Como se nota, tudo gira em torno do número 21, que para ele é cabalístico (explicações no livro)".