Líderes do PCdoB, PTN e PTB |
Será hoje à noite, à partir das 19h30, na Câmara Municipal de Santarém, o primeiro grande evento de partidos na reta final para a disputa da sucessão da prefeita Maria do Carmo (PT). Três partidos da base aliada do atual governo, o PCdoB (Partido Comunista do Brasil), o PTN (Partido Trabalhista Nacional) e o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), realizam uma pré-convenção conjunta para a apresentação dos nomes de seus candidatos a vereador.
Os três partidos formaram a coligação desde o início do ano e vêm conversando com vários candidatos, o que indica que suas relações com a atual administração não os tornam aliados automáticos do PT. No caso do PCdoB, partido aliado histórico do PT em nível nacional, essa postura vem se repetindo em vários municípios do Brasil, inclusive em Belém, capital do Pará, onde o PCdoB está cotado a indicar o vice do candidato do PSOL, Edmilson Rodrigues, deixando de lado o candidato do PT.
ATUAL QUADRO PODE TER DE QUATRO A SEIS CANDIDATURAS A PREFEITO
Os três "Raimundos": consolidados. |
Já estão praticamente consolidadas três candidaturas na disputa municipal em 2012: Alexandre Von (PSDB), Inácio Corrêa (PT) e Márcio Pinto (PSOL), configurando o que eu chamo de Guerra dos Raimundos. Uma quarta candidatura, a do vereador José Maria Tapajós (PMDB) está posta e ele garante que vai até o final. O PMDB tem até agora apenas uma sigla que vai acompanhá-lo, o PSL - Partido Social Liberal, que estreia nesta eleição e é comandado por um ex-peemedebista.
Zé Maria, alternativa peemedebista. |
Já Rubson Santana pode ficar no meio do caminho por inanição. Há fortes indícios que os candidatos a vereador do partido não apoiam a decisão de Rubson de se lançar numa candidatura considerada por eles "suicida" e que pode prejudicar a oportunidade do PSC ter representante no Legislativo.
Reginaldo Campos, alternativa evangélica. |
Há ainda muitas movimentações entre os 25 partidos nos bastidores da política santarena, com a possibilidade, inclusive, do surgimento de uma sexta candidatura formada por partidos nanicos, embora tal possibilidade seja remota. O que pode acontecer é o surgimento de candidaturas que acabam se transformando em postulantes a um cargo no Legislativo ou, na melhor das hipóteses, um candidato a vice de outra coligação.
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