terça-feira, 11 de setembro de 2007

Eu e o 11 de setembro (*)

Nesta terça-feira, 11 de setembro, todos vão relembrar o incidente de maior repercussão mundial deste início de século XXI. Já se vão seis anos desde o ataque às Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque. O coração do capitalismo crivado pelo terror fundamentalista. Cenas inesquecíveis de uma tragédia transmitida ao vivo.
Em julho deste ano, durante uma das disciplinas no meu curso de jornalismo, eu e os outros colegas fomos desafiados pela jornalista e professora Socorro Veloso, paraense radicada em São Paulo e que ministrou a disciplina “Entrevista e Reportagem”, a escrever um texto em sala de aula tentando lembrar o que fazíamos naquela data. Muitos textos interessantes foram formulados, com lembranças de alguns que ainda eram adolescentes e outros já maduros.
Meu texto me fez voltar ao tempo e perceber como aquele evento entrou em minha vida, de repente, num momento em que eu também vivia uma crise pessoal e profissional. Por sugestão da professora, que gostou do meu texto, resolvi publicá-lo nesta data. Seria interessante que todos nós pudéssemos fazer esse exercício catártico, lembrando o que fazíamos naquele momento.
Mas deixando as divagações de lado, vamos ao texto:

Santarém, 11 de setembro de 2001.

A impressora Desk Jet 530 despejava as folhas de forma suave sobre a bandeja. Eu olhava com orgulho o equipamento recém-adquirido, bem como a produção que nele se imprimia. Era a minha primeira pesquisa de opinião pública “saindo do forno”! Há três anos, “Lexis Marketing, Pesquisa & Comunicação Ltda” era sinônimo de um sonho de realização pessoal, uma empresa de publicidade que naquele momento tentava se reabilitar apostando naquela pesquisa.
O escritório já não era mais no centro da cidade. Trouxe os móveis para a sala de casa e acreditava que aquela pesquisa sobre a aceitação ou não da proposta de criação do Estado do Tapajós em seis municípios da região oeste do Pará. Era minha redenção profissional. Trabalho de fôlego!
As folhas continuavam caindo na bandeja. Percebi então, que amanhecera na produção do relatório final. Meu cliente estaria ali, em breve, para ver o resultado. A análise dos dados me foi enviada pelo jornalista Manuel Dutra, por e-mail e acabara de juntá-la aos gráficos e tabelas do banco de dados. Esfreguei os olhos, bocejei, mas não podia me entregar “aos braços de Morfeu” na reta final!O cliente estaria ali, em breve, para ver o resultado...
Na tentativa de vencer o sono, achei que o melhor era assistir à TV. Globo, logicamente. Era cedo, mas o jornal Bom Dia Brasil já devia ter terminado. Estava fadado a assistir alguma receita rocambolesca da Ana Maria Braga com o auxílio do “mala” do Louro José...
Zap! A imagem não é de uma cozinha no Projac. Um prédio arde em chamas. Parece que um grande incêndio está acontecendo em uma das Torres Gêmeas do World Trade Center. O som baixo nada revela. O controle remoto é acionado. O silêncio que antes existia na sala – quebrado apenas pelo arremesso de folhas de minha impressora – ganha o ar dramático da narrativa dos repórteres da Globo.
Até aquele momento, nem eles entendem o que aconteceu. Um avião chocou-se ao prédio? Um acidente sem proporções. Um frio percorre minha espinha e me vem à mente o pavor que tenho de voar em aviões. “Bem que eu disse que não é seguro”, penso em voz alta.
De repente, o segundo avião! Eu me espanto e já não ligo para as folhas caindo na impressora. Fico em pé do lado da televisão e acompanho a narrativa. O controle remoto, freneticamente, pula de canal em canal como se quisesse confirmar que aquilo é real e não alguma “pegadinha” do Louro José...
Sim. As imagens se fundem e se confundem. O 11 de setembro entra em minha vida abruptamente. Ligo ao Dutra em Belém. Sonolento, ele não sabe o que está ocorrendo [Eureka! Pensei baixinho, afinal tinha conseguido “dar um furo” no grande mestre Esso]! Passamos a conversar sobre o episódio e o resto da manhã não consegui sair de frente da TV. A pesquisa ficou lá. O cliente não veio. O sono se foi. A história e a arrogância americana se desmilingüiram à minha frente. 11 de setembro de 2001: já não importava o futuro da “Lexis Marketing Pesquisa & Comunicação Ltda.”

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(*) Artigo inserido em minha coluna semanal Perípatos, publicada hoje no Diário do Tapajós, encarte regional do jornal Diário do Pará.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Zé Maria inunda o Bazar de poesia

Uma participação especial ontem à noite no segundo programa Bazar Brasileiro (saiba como foi a estréia na semana passada, clicando AQUI): o cantor e compositor santareno José Maria Pinto Cruz (fotos) cantou, ao vivo, algumas canções do CD que está terminando de gravar em um estúdio local.
Participando da seção Papo de Botequim, Zé Maria falou um pouco do trabalho que estará sendo lançado no final de setembro ou início de outubro. "O disco está ficando muito bom e só foi possível graças ao apoio de muitos amigos", disse Zé referindo-se ao CD Todo Amor. "O título até parece brega, mas as músicas passam longe disso", alertou brincando.
Vencedor de vários festivais de música na região, Zé Maria revelou que tem algumas canções gravadas por cantadores de Parintins, como David Assayag, mas que pouca gente sabe pois isso nem é divulgado. Ele acredita que está se consolidando um novo movimento músico-cultural em Santarém, com espaço para as mais diversas tendências do sertanejo do trio Para Amar ao pop regional de Jana Figarella, mas acha que este movimento poderia estar melhor se os agentes culturais estivessem mais organizados. "Nós os músicos, por exemplo, não somos muito unidos para cobrar do poder público mais investimentos e revigorar a tradição musical relançando os festivais da canção que não se realizam desde 2004", criticou. Ele disse que há muitos talentos perdidos na cidade esperando uma oportunidade como essa para se lançar.
Durante o programa, Zé Maria cantou músicas como "Mentira de Caboclo" (vencedora do último festival de música realizado em Santarém), "Aline" e o carro-chefe de seu CD, "Todo Amor". Num dos momentos mais poéticos do programa, o cantor santareno falou que apesar do estresse de seu trabalho como controlador de vôo da Infraero, em meio à disciplina que os operadores têm que ter na torre de controle do aeroporto, uma vez ou outra surgem idéias para algumas poesias que podem se transformar em futuras canções.
"Se Santos Dumont fosse vivo, ficaria encantado de ver como seu sonho se tranformou numa linda realidade, com aqueles aviões pesados levantando vôo! Isso é fantástico e poético! Sou um privilegiado em poder ver isso diariamente, inda mais com uma paisagem ao fundo que tem o rio Tapajós!", delira o eterno poeta.
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Participe do Bazar Brasileiro!
Acompanhe o programa todos os domingos, às 19h30, na Rádio Rural, ao comando de Jota Ninos e Ormano Sousa.
Mande comentários, sugestões e críticas, além de participar com poesias de sua autoria para o quadro Tabuleiro da Poesia ou histórias e lendas regionais para a seção Só sei que foi assim...
Escreva para a Rádio Rural ou envie seu e-mail para o endereço bazarbrasileiro@gmail.com.
E vem aí o Blog do Bazar Brasileiro.
AGUARDE!

A poesia sensual em pessoa

Remexendo meus arquivos, encontrei um escrito poético que não era meu. Me recordei que foi um presente de uma colega de profissão, a pequena Socorro Carvalho (foto) que esconde dentro de si uma mulher do tamanho do mundo. Seu talento tem sido revelado no Blog do Jeso, onde desde o ano passado tem apresentado poesias sensuais que deixam qualquer marmanjo fissurado!

A poesia abaixo me foi enviada como presente de aniversário e a meu pedido, para postar aqui no blog. Mas simplesmente acabei me esquecendo por conta da vida atribulada! Reparo o erro com um pequeno atraso de quase dois meses!

A radialista Socorro Carvalho é uma dessas pessoas que, sorrateiramente, chega e te rouba um suspiro. Poetisa de mão cheia - "Sou a poesia da vida, escrita entre frases de amor!", confessa ela em sua página no orkut - é daquelas pessoas que você olha e não imagina o quanto seja capaz de transbordar em talento, tamanha discrição e simplicidade.

Em seu blog na internet ela posta muitas de suas poesias e de outros autores. Vale uma visita. Alguns títulos podem ser lidos nestes links: Segredo, Boto Cor de Rosa, Amor Sacana, Desnudar-te, Templo de Amor, Tua Língua, Teu Sabor, Santarém, Tapajós, lá mesmo no Blog do Jeso.

Socorro fala quase sempre de um amor fugidio, vivido sofregamente entre quatro paredes. Amor visceral, louco, profundo. Suas palavras são orgásmicas, e tocam fundo qualquer um que as lê, sem precisar que lhes sejam dirigidas.
Esse é o papel da poesia.

NOSSA LOUCURA


Sem pudor

Arranco tua roupa

Roubo de ti

O beijo mais louco.


Paixão

Excitação

Inspiração

Corpos rolando ao chão.


Sem vergonha

A nudez vadia

Despe os conceitos

Veste nossa ousadia...


Então a loucura se faz dona de nós.


Socorro Carvalho
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Como disse um internauta comentando no Blog do Jeso: Socorro é do Carvalho!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

17 anos do CDC

Recebi por e-mail e publico uma importante informação da amiga jornalista e advogada, expert em Direito do Consumidor, Silvânia Franco (foto), sobre o aniversário da promulgação do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

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Na próxima semana, mais exatamente na terça-feira, dia 11 de setembro, o Código de Defesa do Consumidor completará 17 anos de sua promulgação. E como o CDC é uma lei de ampla aprovação da sociedade e um dos instrumentos mais eficientes e harmônicos já escritos na história mundial, necessita sempre ser difundido com vigor reforçado nas camadas mais populares da sociedade, pois a luta por uma sociedade mais justa e transparente passa, necessariamente, pelo acesso à justiça.
Por isso, para marcar a data, a equipe que faz o Projeto de Extensão EDUCAÇÃO DO ESTUDANTE CONSUMIDOR do Curso de Direito do CEULS/ULBRA, sob a coordenação da profª. Silvania Bezerra Franco, estará na quarta-feira, 12/09, a partir das 8h, na escola João XXIII na comunidade de Cipoal e na Escola da Comunidade de São José, ambas na Santarém-Cuiabá, planalto santareno, para levar a informação sobre o direito do consumidor àqueles estudantes e professores.
Uma vez que a informação é um direito fundamental da pessoa humana e no caso do consumidor, este ato de informar tem duplo alcance, pois além de dotar o individuo de conhecimento para que exerça sua cidadania plena, também cumpre função educativa.
Na certeza de contar com o apoio de vocês na divulgação, antecipadamente, agradeço.
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Profª. SILVANIA BEZERRA FRANCO
Mestre em Direito do Consumidor, Advogada, consultora, professora de Direito da ULBRA e FIT, Ex-coordenadora do PROCON/Santarém.
Contato: (93) 9651 - 5000 ou 3523-5123
PROCON/Santarém

O dia seguinte do Bazar

Estou empolgado tal qual uma criança.
A reestréia do programa Bazar Brasileiro pela Rádio Rural AM, no domingo passado, trouxe para perto de mim ex e recentes colegas da imprensa, ouvintes comuns e amigos de minha estima.
Foi gratificante voltar à Rural depois de mais de 20 anos e não como um convidado, mas como locutor de um programa que eu criei com outro companheiro, Dornélio Silva e que teve tanto apresentadores (acrescentei mais um, o Nilson Vieira, na notícia anterior após ser lembrado por um ouvinte). E agora na companhia de outro grande amigo e competente profissional de comunicação, Ormano Sousa, com o qual a interação foi tão perfeita quanto era com Dornélio.
Fazer o Bazar sempre foi para mim satisfação, nunca obrigação. E a uma hora e meia que passamos no estúdio reativou o desejo de fazer um programa cultural com um bate-papo bem informal, no estilo da conversa que trava aquele pequeno comerciante dos bazares da vida com seus clientes. E sempre regado a boa música, mas sem ser um programa intelectualóide.
Mas para alguns dos que escreveram para mim e Ormano, ainda não tenho uma resposta: - Porque o link da Rádio Rural não funcionou no domingo? Eu mesmo testei e percebi que há um problema com o link. Muitos colegas que moram fora de Santarém e que receberam meu e-mail com o link (www.radiorural.v10.com.br) não conseguiram acessar a rádio. Vou me informar com o pessoal da área técnica da Rural e tentar descobrir o que houve e espero que possa solucionar o problema para que estes velhos amigos possam ter o prazer de acessar e ouvir o meu programa e outros da Rural, em outras cidades.
A colega Benna Lago, ex-radialista da Rural e hoje brilhando em Manaus, diz por exemplo que consegue ouvir pela internet as outras emissoras de Santarém, mas até hoje não conseguiu acessar a Rural. O mesmo disse outra colega de Santarém, que também foi uma de minhas "alunas" no telejornalismo da Tv Ponta Negra, a belíssima Cleuma Lima (na foto, dois violões... brincadeirinha!).
Agradeço a todos os que enviaram seus comentários por e-mail, no Orkut ou mesmo aqui no blog. Todos podem ser lidos na caixinha de comentários da notícia da reestréia. Espero que continuem nos acompanhando, mas também, ajudando a fazer o programa com sugestões e críticas. Num próximo post informo com isso poderá ser feito.

domingo, 2 de setembro de 2007

Os pintos do Dornélio

O amigo Dornélio Silva mandou recado por e-mail, acrescentando informações ao seu insucesso na criação de pintos que relatei na crônica Uma estréia digna de um repórter atrapalhado (*)
Ninos,
[Com relação à crônica] Faltou dizer que os pintos morreram porque faltou ração e eles são canibais. Começaram a beliscar o cu um dos outros para tirar restos de ração, e ai vinha o sangue e a merda aconteceu: se mataram!!!

A volta do Bazar Brasileiro

Neste domingo tenho um encontro com o passado. Estarei retornando aos estúdios da Rádio Rural, à noite, no comando do programa cultural que criei há 22 anos juntamente com o grande amigo Dornélio Silva (foto abaixo à esquerda).
Bazar Brasileiro foi um espaço cultural importante no rádio santareno na década de 1980. Era um programa dominical com 5 horas de duração nas noites de domingo, que abria espaço para a cultura regional com música de qualidade, entrevistas com artistas da terra, poesias e muita informação. Era uma época sem internet e com muito idealismo.
A idéia do programa surgiu depois de uma conversa com o Jota Parente (foto abaixo à direita), diretor de programação da Rádio Rural àquela época. Eu já havia consolidado a carreira de repórter depois daquela estréia atabalhoada, e resolvi apostar minhas fichas num programa de rádio diferente.
Santarém vivia um momento de efervescência cultural com a criação das secretarias de cultura, estadual e municipal. Era uma época de realização de festivais de música, semanas de poesia e de um crescente movimento teatral e folclórico. Faltava um programa de rádio que abrisse espaço para essa cultura.
No final de 1984 havia um programa na Rádio Rural, aos sábados, chamado “Canta Brasil” que era apresentado pelo Jota Parente. Eu adorava o programa que ele fazia por idealismo, destacando músicas da MPB com pequenos comentários sobre sua importância no contexto musical. Mas as várias ocupações de Parente o fizeram desistir de continuar produzindo o programa. Fui até ele e me dispus a continuar o programa. Parente gostou de ver que um jovem de 22 anos gostava de MPB e se dispunha a produzir um programa sem patrocinador, num horário esquecido aos sábados e me deu crédito, liberando o programa para mim.
E foi minha primeira experiência como locutor de rádio (no jornalismo, minha participação era como repórter e redator). Gostei da coisa e resolvi ousar mais. Alguns meses depois procurei o Parente e pedi para ocupar o horário da noite de domingo, que não tinha um programa específico. Quando terminava a jornada esportiva aos domingos, o sonoplasta do horário ficava rodando uns LPs da Rádio Neederland (da Holanda, parceira internacional da Rural) com um programa enlatado que tinha músicas clássicas. Era um horário morto, desperdiçado. Só um louco como eu para querer ressuscitá-lo.
Apresentei a idéia de um programa cultural com entrevistas ao vivo de artistas locais, música de qualidade, informação e humor. Imaginei fazer um programa diferente em que eu pudesse conversar com os ouvintes, que acreditávamos serem em sua maioria do interior. Inspirado no estilo do programa Som Brasil apresentado pelo Rolando Boldrin na TV Globo (foto à esquerda), a proposta do programa era estabelecer um diálogo como se o locutor estivesse num balcão de uma mercearia atendendo seus "clientes". Aí vi a capa de um disco do Moraes Moreira (foto abaixo, à direita) lançado àquela época e adotei o nome do LP: Bazar Brasileiro. Tinha tudo a ver.
Enquanto eu discutia o programa com o Parente, Dornélio Silva tinha tido a mesma idéia de usar o mesmo horário, mas sem uma proposta definida e conversava com o gerente da Rural, Eduardo dos Anjos. Quando Parente e Eduardo se encontraram souberam das propostas dos dois lados e propuseram que nós dois trabalhássemos juntos na proposta. Como nossa relação pessoal era boa a simbiose foi perfeita e nascia um programa gostoso de fazer e de ouvir. Eu era a emoção e Dornélio a razão. Dupla imbatível.
Entre 1985 e 1988, apresentamos mais de 150 programas sempre aos domingos de sete à meia-noite! Entrevistamos quase todos os artistas locais e alguns nacionais que passavam por aqui para algum show. Mantivemos no ar a apresentação de poesias que nos eram enviadas por gente simples do interior e comentávamos as notícias do Fantástico (Globo) que assistíamos num televisor no estúdio, além de destacarmos as informações do jornais dominicais que circulavam em Santarém (O Liberal, Diário do Pará e A Província do Pará).
Em 1988, Dornélio voltou à Belém e eu fui morar na Grécia. O movimento cultural na cidade não queria perder o espaço e a Rural deu um jeito de manter o programa no ar com a mesma filosofia. Muita gente boa passou por lá comandando o Bazar Brasileiro, que saiu do ar em 1993! Eduardo dos Anjos, Jair Pedroso, João Otaviano Mattos, Anselmo Colares e Jérter Resende, foram alguns dos “sócios” do Bazar Brasileiro nesse período.

O desafio agora é retornar com o programa repaginado, numa época em que a internet faz parte de nossa vida e a cultura regional vive um momento de decadência. Para essa empreitada convidei o amigo Ormano Sousa, jornalista e professor (na foto acima, ao meu lado, nos estúdios da Rural), que foi um fã do programa à época e agora terá a chance de produzi-lo e apresentá-lo comigo. O horário já não será de 5 horas de programação, pois a Rádio Rural encerra sua programação dominical às 9 da noite, mas no acordo que tivemos com o diretor da emissora, padre Edilberto Sena, dependendo da resposta do público e do patrocínio que pretendemos buscar, podemos “esticar” o horário da rádio se for necessário.
Hoje à noite, na estréia, vamos apresentar a proposta do programa, que pretende entre outras coisas, resgatar o imaginário cultural da região, através de um concurso de "causos", abrindo espaço para que pessoas do interior e da cidade contem histórias e lendas de suas localidades. Para hoje, estamos tentando levar ao estúdio, nada mais nada menos do que Renato Teixeira (foto) o autor de “Romaria” que está em Santarém para encerrar a Feira da Cultura Popular na praça de São Sebastião. Se não for possível a presença dele ao vivo, já acertamos pelo menos uma entrevista gravada com o compositor paulista que está comemorando 40 anos de carreira.
Convido todos a sintonizar, hoje, o Bazar Brasileiro, às 19h30, na Rádio Rural, logo após a jornada esportiva. E quem estiver fora da cidade e não conseguir sintonizar pelo rádio, pode ouvir o programa na internet acessando este link: http://radiorural.v10.com.br/