A charge de Atorres ilustra hoje, a matéria do Diário do Pará, que destaca (como todos os jornais do Brasil) a esperada cassação de Roberto Jefferson:
"Por 313 votos a favor, 156 contrários, 13 abstenções, 5 brancos e 2 nulos, a Câmara cassou ontem à noite o mandato do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). Foi a primeira de uma série de 18 cassações previstas, entre elas a do presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE), do ex-ministro José Dirceu (PT-SP) e de ex-líderes como Paulo Rocha (PT-PA), José Borba (PMDB-PR), Professor Luizinho (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP).
A sessão foi presidida pelo primeiro vice-presidente José Thomaz Nonô (PFL-AL), porque o titular Severino Cavalcanti não foi à Câmara. Estava envolvido em seus próprios problemas.Jefferson não quis permanecer em plenário para ver o resultado (...)
Com a perda do mandato, Roberto Jefferson ficará com seus direitos políticos suspensos por oito anos a partir da data em que terminaria seu mandato, ou seja, fevereiro de 2007. Significa que ele só poderá disputar eleição depois de fevereiro de 2015. Como em ano ímpar não há eleição no Brasil, ele só poderá se candidatar em 2016".
Comentário do Blog: a degola apenas começou. O problema é que talvez, depois de todas as cassações que acontecerem, fique ainda uma sensação de impunidade. Para se ter uma idéia, se o deputado Severino Cavalcante for cassado, sabe quem entre em seu lugar? EURICO MIRANDA, o eterno presidente do Vasco da Gama e contumaz na arte da corrupção... Vascaínos éticos, como meu amigo Nélson Mota (94 FM) não devem ficar nenhum um pouco felizes com isso...
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