O júri do ex-sindicalista dos Rodoviários Argemiro de Oliveira Gomes (foto abaixo, ao lado de seus advogados) só começou às 11h45, no salão do júri do Fórum de Santarém, com o primeiro depoimento de uma das testemunhas. Ocorre que duas testemunhas residentes na estrada Santarém-Jabuti não compareceram ao plenário e a defesa pediu que as mesmas fossem conduzidas ao recinto.
A sessão só começou quando o oficial trouxe uma das testemunhas ao plenário, a outra não foi encontrada. A defesa ainda tentou cancelar a audiência por conta disso, mas o juiz presidente, Gérson Marra Gomes, que preside os trabalhos manteve sua realização, sob protestos da defesa. Os trabalhos foram suspensos, agora, para o almoço, após o término da oitiva do delegado Jamil Casseb.
Mototaxista - Argemiro, de 50 anos, é acusado de participar da morte do mototaxista Jonathas Lemos de Oliveira, há 10 anos. Ele já havia sido julgado e condenado ano passado, junto com o empresário Paulo "Boca Larga" que também era acusado de ser autor do crime.
Os dois recorreram da decisão e o TJE decidiu diminuir a pena de Paulo e mandou cumprir a sentença, mas o empresário faleceu antes de ser preso. Já Argemiro, teve seu julgamento anulado por erros processuais e por isso está sendo julgado novamente.
Argemiro está sendo defendido pelos advogados Benones Agostinho do Amaral e Moacir José Bezerra Mota, que veio de Roraima. O promotor público Adleer Calderaro Sirotheau está na acusação, defendendo a tese de Homicídio Qualificado e ocultação de cadáver. A previsão é que o júri só termine amanhã.
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