Ele admitiu que tem outros processos, inclusive de acusação de participar de assalto a bancos em Manaus, mas diz que tudo é fruto de "perseguições políticas", de adversários políticos de seu pai. Disse ainda que foi acusado de ter disparado tiros no Cais do Porto de Santarém, durante uma confusão entre donos de embarcações. "O diretor da CDP é ligado a um partido que faz oposição ao meu pai e inventou essa história, ao levar o caso à polícia", se defendeu.
Sobre o crime ao qual responde, afirmou que atirou na vítima, Roque Sarmento, em legítima defesa, pois este teria vindo pra cima dele junto durante uma festa no barracão com outras pessoas, demonstrando intenção de atingi-lo. Disse que levou tapas no rosto e que puxou da arma e atirou primeiro para o chão, mas como Roque não parou, atirou em seu braço e a bala acabou perfurando-o e atingindo seu abdômen.
Seu depoimento é contrário ao das testemunhas de acusação, que dizem que ele chegou no barracão atirando contra a vítima. Tudo por causa de uma discussão que Roque tinha tido com um comandante de sua embarcação na atracação do trapiche da da localidade, antes da festa. Testemunhas de acusação prestaram depoimento pela primeira vez num julgamento, através de videoconferência, já que residem em Santarém. Por falta de energia em Santarém, o júri chegou a ser interrompido.
O julgamento foi interrompido por alguns minutos e agora começam os debates entre o promotor público Rodrigo Aquino e o advogado Clodomir Araújo. Antonio Rocha Jr. é acusado de Homicídio Simples e se for condenado pode pegar uma pena de até 20 anos.
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