terça-feira, 20 de setembro de 2005

Do mestre ao discípulo

Recebi carinhoso e-mail do meu mestre Manuel Dutra agradecendo minha lista dos "Dez mais de Santarém" que indiquei no Blog do Jeso (Leia AQUI), onde logicamente constou seu nome:

Caro Jota,
Ser jornalista é barra pesada mas é divertido também. O Fernando Menezes, jornalista da velha cepa, de Recife, disse certa vez que a melhor coisa do mundo é ser um repórter bem pago, ou seja, poder viver tão-somente dessa instigante profissão de não deixar nada ficar por debaixo dos panos.
Mesmo sendo escrivão, continuas escritor. O escrivão redige, o escritor-jornalista produz. Aí a diferença específica com a qual nós não nos acostumamos...
Com este palavreado, te agradeço a menção do meu nome entre os "Mais" no blog do Jeso, mas cuidado para não ser os "Maias", ou seja, pertenço à nação Tapajós e não à nação Maia, aquela dos tempos idos lá da hoje América Central e México.
abs: Manuel Dutra
Comentário do Blog: Dutra dispensa qualquer comentário. Mais que meu mestre, o considero meu melhor amigo, abaixo apenas do meu pai. Em minha carreira jornalística, bem como em minha vida pessoal, Dutra tem tido uma influência ímpar em momentos cruciais. Tenho orgulho de ter sido escolhido entre outros como um de seus discípulos na década de 80, quando acredito ter surgido a última grande "fornada" de talentos jornalísticos de Santarém, incluídos aí, os irmãos Jeso e Celivaldo Carneiro, Anselmo Colares, Ronei Oliveira, Dornélio Silva, José Ibanês, Ormano Sousa e Adélson Sousa. Fomos todos alunos do grande mestre e vivemos a época do jornalismo engajado, combatendo Ronans e Ronaldos, políticos que fecharam um ciclo da história santarena.Coube a mim, com muito orgulho, a tarefa de continuar sorvendo os ensinamentos do mestre (eu bebendo água tônica, ele a inseparável cerveja). Seja em Belém ou Santarém, sempre nos encontramos e é como se todo o grupo estivesse junto. Incluir o nome do Dutra entre as "Dez coisas que lembram Santarém" é tarefa fácil. E acredito que quantos mais participarem da seção do Blog do Jeso, dificilmente deixarão de citá-lo. AVE, DUTRA!

Um comentário:

Anônimo disse...

Tenho acessado o seu blog e o do Jeso e fico matando a saudade de muita coisa de Santarém (imagens e informações), de onde sai há 16 anos. Estou morando em Porto Velho e agora fazendo uma aventura com meu marido para chegar a Belém pela Transamazônica.
Dá uma dica por onde anda o Adelson, listado por você nesse pessoal que também conheci,principalmente o Dornélio e o Ormano. Gostava de ser radialista, um amante boêmio brigão, maluco, com quem tive dois filhos. Um deles, Ânderson, está estudando jornalismo em Manaus (a opção do curso é talvez minha influência porque conto as histórias do pai que ele não conhece. Perdi o contato há muito tempo.