segunda-feira, 2 de julho de 2012

Desabafo de um jornalista contra uma transportadora


Recebi há alguns dias do jornalista Ednaldo Rodrigues (foto) o texto abaixo, que só agora reproduzo na íntegra, por falta de tempo. Trata-se de um desabafo dele diante do que considera uma afronta de uma transportadora que atua em Santarém e que causou-lhe prejuízo com seu veículo e se nega a indenizá-lo:

No dia 16 de maio de 2012, em Santarém, uma carreta da Empresa Transportadora Bertolini Ltda bateu o corro Fiesta Street/2002, placa JVN 4470, de propriedade do jornalista Ednaldo Rodrigues. O carro estava estacionado na garagem e foi atingido pela carreta causando prejuízos materiais, inclusive, afetando a estrutura do veículo, o que requeria reposição de peças, lanternagem e pintura completa.
O gerente da empresa em Santarém, José Luiz esteve no local e disse que iria acionar o seguro para reparar os prejuízos. A partir desse momento o jornalista e sua família passaram por transtornos diversos e constrangimentos.
O proprietário da oficina “O Karango”, na Mendonça Furtado, senhor Candinho recebeu o carro e informou que a retífica custaria R$ 2.600,00 incluindo mão de obra e reposição de peças. O senhor Candinho recebeu a autorização tanto do gerente da Bertolini em Santarém, José Luís e do gerente de Departamento e Monitoramento da empresa - Transportes Bertolini Ltda, no Sul, Vitor Nascimento para fazer lanternagem e pintura do carro, mediante a emissão de Nota Fiscal à empresa Bertolini e não à seguradora, no valor de R$ 2.000,00 (Dois Mil Reais).
A empresa acionou a perícia, mas a Bradesco Seguros só tem perito em Belém e como o acidente foi considerado de pequenas proporções o próprio dono da oficina fez as avaliações. Com as informações passadas pelo mecânico a seguradora (Bradesco Seguros) forjou um laudo e negou grande parte das avarias que foram provocadas no veículo. Segundo informações do senhor Candinho jamais um perito esteve em sua oficina para fazer avaliação do carro Fiesta Street/2002, placa JVN 4470. No entanto, o gerente do Departamento e Monitoramento da Bertolini diz que tem um laudo que lhe foi repassado pela Bradesco Seguros. Pergunta-se: como ele tem um laudo das avarias do carro se os peritos nunca foram à oficina?
No dia 26 de junho foram concluídos os trabalhos de reforma do carro, mas tanto o gerente da Bertolini em Santarém, José Luís quanto Vítor Nascimento, no Sul se recusaram pagar a totalidade mão de obra do carro, alegando que a seguradora só liberou R$ 1.500,00, valor para cobrir mão de obra e reposição de peças, que custou R$ 600,00. Ao jornalista Ednaldo Rodrigues caberia um prejuízo de R$ 1.100,00.
Ednaldo Rodrigues disse que o carro é muito importante ao serviço de sua família e por isso, mesmo sabendo que não tem qualquer responsabilidade sobre o acidente enviou ofício ao Vitor Nascimento dizendo que se comprometeria pagar R$ 500,00, só para ter o carro de volta, mas a resposta foi negativa e ainda mandaram que procurasse os seus direitos.
Hoje completam 43 dias que o veículo está a disposição da Transportadora Bertolini, para que o seguro garanta a recuperação do carro. Fora os prejuízos de recuperação é obrigação da empresa por lei, os 43 dias sem o veículo em meu poder representa prejuízo de R$ 3.340,00, com base na diária de R$ 80,00 que a locadora cobra pelo aluguel de um carro popular em nossa cidade. Alem disso, nesse processo de negociação abri mão de alguns direitos, tais como: indenização pelos dias que o carro ficou a disposição da Bertolini para recuperação, reposição de peças não originais, transtornos causados a minha família, despesas que tive com telefonemas, danos morais e constrangimentos. Estou passando por momentos difíceis, pois estou na capital do estado fazendo mestrado e minha família ficou desprotegida sem ter como resolver esses problemas, o que é lamentável”, disse Ednaldo Rodrigues.
Hoje, dia 28 de junho de 2012, embora o carro já esteja recuperado, continua retido na oficina, uma vez que o senhor Candinho não tem qualquer segurança sobre o pagamento pelo trabalho. Essa é outra história suspeita, pois o correto seria a Bradesco Seguros solicitar o número da conta da empresa contratada para fazer a retífica do carro e, mediante apresentação da nota fiscal, depositar o valor autorizado, mas é a própria Transportadora Bertolini que vai receber o dinheiro, segundo informações do Vitor Nascimento. Não sabemos realmente qual o valor destinado à retifica do carro. “Diante desse drama, só me resta acionar o Juizado de Pequenas Causas e o Ministério Público para tentar reaver o meus direitos”. Concluiu.

Fonte: Jornalista Ednaldo Rodrigues
E-mail: ednaldorodrigues@hotmail.com
Cel. (93) 9133-3550

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