segunda-feira, 11 de abril de 2005

Trânsito

Recebo e-mail do vereador e colega de aula Erasmo Maia (PFL), que passo a republicar:

Caro Ninos,

No dia 30 de março foi rejeitado pela Câmara Municipal, com votos da maioria dos vereadores da base do governo, meu requerimento que solicitava uma Sessão Especial para tratar assuntos relacionado ao trânsito no município de Santarém.

Devo dizer que a referida proposição além de ter base legal, é bastante oportuna. Fica o tema, como sugestão para ser abordado no seu blog.

Os dados são alarmantes, veja:

Segundo informações da Polícia Civil, em 2003 aconteceram 296 acidentes, sendo 21 com vítimas fatais (08 vitimas eram condutores ou passageiros de motocicletas);

Em 2004 aconteceram 308 acidentes, sendo 32 com vítimas fatais (07 vitimas eram condutores ou passageiros de moto);

De janeiro/05 até 31/março/05, já ocorreram 46 acidentes envolvendo apenas motocicletas, com 05 óbitos. Em termos percentuais, se fizermos uma evolução baseada na média mensal chegaremos em dezembro de 2005 com mais de 20 vítimas fatais provenientes de acidentes envolvendo os motociclistas.

Já é hora da SMT (Secretaria Municipal de Transportes) tomar providências para o caso.

Comentário do blog: o assunto é interessante, sem dúvida, e eu acrescentaria que é preciso se encontrar uma solução pro grande número de mototaxistas clandestinos que circulam na cidade, aumentando o risco de acidentes. Aguardo comentários sobre o tema e o espaço está aberto ao secretário José Antonio Rocha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Louvável a preocupação, ainda que tardia, do reeleito Erasmo Maia, agora com a sensibilidade aguçada quanto aos problemas sociais do município. Em 2003 e 2004, no desfrute do poder, pois sentado à direita do tio-prefeito, nada fez para reverter esse índice preocupante de acidentes. Omisso, não levantou a voz contra a praga dos clandestinos - não convinha, pois era candidato a vereador.

Agora, na oposição, empunha a espada das soluções iluminadas - e vazias ("já é hora da SMT tomar providências para o caso"). Discurso patético de quem quer esconder o passado por debaixo do tapete.