Neste dia 10 de abril, todos os prefeitos eleitos em 2004 completaram 100 dias de administração.
Trata-se de um número redondo que tem efeito simbólico, mas que é usado como termômetro para avaliar uma administração pública. Eu pessoalmente, acho que 100 dias não é uma data que possa servir de referencial se uma administração avançou ou não. Sempre achei que o certo é começar a cobrar um novo governo depois de seis meses, mas como somos impacientes, começamos a diminuir os prazos...
Trata-se de um número redondo que tem efeito simbólico, mas que é usado como termômetro para avaliar uma administração pública. Eu pessoalmente, acho que 100 dias não é uma data que possa servir de referencial se uma administração avançou ou não. Sempre achei que o certo é começar a cobrar um novo governo depois de seis meses, mas como somos impacientes, começamos a diminuir os prazos...
Em seu blog, Jeso Carneiro ouviu algumas pessoas sobre essa data com relação à prefeita Maria do Carmo e me mandou e-mail pedindo opinião, que não dei pelos motivos narrados nos dois posts anteriores, e que passo a discorrer agora.
Para analisar os cem dias de Maria, vale a pena voltar um pouco atrás, pois vi de perto outras duas administrações anteriores que sofreram para entrar no eixo nesse curto período:
- Ruy Corrêa (1993/1996) teve a hercúlea tarefa de arrumar uma bagunça de 10 anos da dupla Ron-Ron (Ronan Liberal e Ronaldo Campos, os prefeitos mais incompetentes e corruptos que Santarém já teve), e em cem dias ainda era difícil vislumbrar todas as mudanças que ele realmente faria na prefeitura;
- Lira Maia (1997/2000), eleito com apoio de Ruy em tese deveria ter menos problemas pois recebeu uma administração mais enxuta e colaboração para tocar o barco, mas também demorou para se achar. E quando se achou, começou a criar seu próprio rumo e chegou a um segundo mandato lutando contra o próprio Ruy, e só aí não teve problemas de adaptação (aliás, não me lembro de alguém ter comemorado a data no segundo mandato).
Com Maria não deve ser diferente: muda a filosofia de governo e quem entrou não quer deixar resquícios dos últimos oito anos. Então, demanda tempo para que se tenha uma melhor noção do que será este governo.
Para analisar os cem dias de Maria, vale a pena voltar um pouco atrás, pois vi de perto outras duas administrações anteriores que sofreram para entrar no eixo nesse curto período:
- Ruy Corrêa (1993/1996) teve a hercúlea tarefa de arrumar uma bagunça de 10 anos da dupla Ron-Ron (Ronan Liberal e Ronaldo Campos, os prefeitos mais incompetentes e corruptos que Santarém já teve), e em cem dias ainda era difícil vislumbrar todas as mudanças que ele realmente faria na prefeitura;
- Lira Maia (1997/2000), eleito com apoio de Ruy em tese deveria ter menos problemas pois recebeu uma administração mais enxuta e colaboração para tocar o barco, mas também demorou para se achar. E quando se achou, começou a criar seu próprio rumo e chegou a um segundo mandato lutando contra o próprio Ruy, e só aí não teve problemas de adaptação (aliás, não me lembro de alguém ter comemorado a data no segundo mandato).
Com Maria não deve ser diferente: muda a filosofia de governo e quem entrou não quer deixar resquícios dos últimos oito anos. Então, demanda tempo para que se tenha uma melhor noção do que será este governo.
Apesar disso, e talvez por ter convivido todos este anos dos dois lados do front, tenho uma concepção sobre o governo de Maria, que eu resumiria em apenas uma pessoa: Everaldo Martins Filho.
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