O Grupo Teatral Kauré apresenta uma versão do musical com uma nova concepção, mesclando elementos das duas versões anteriores para teatro e alguns do filme. As músicas de Chico Buarque servirão de fundo para apresentações coreografadas dos atores. Compõem os personagens: Silvert Gregório (Jumento), Márcia Corrêa (Galinha), Rosenilce Pires (Cadela) e Rosenira Pires (Gata).
O ingresso vai custar apenas dois reais e as portas se fecharão impreterivelmente às 16 horas, não sendo permitida a entrada de ninguém após esse horário. A intenção go grupo é criar o hábito nas pessoas de chegarem cedo ao espetáculo e de não atrapalharem a concentração dos atores. Quem perder a primeira sessão, só poderá assistirá 2ª sessão, que começa às 18 horas.
Um aperitivo das músicas de Chico Buarque que serão apresentadas:
Rebichada
Enriquez - Bardotti - Chico Buarque/1981
Para o filme Saltimbancos Trapalhões
Não me importa trabalhar pra cachorro
Não me importa trabalhar pra cachorro
O jumento é meu igual
Morro muito mais que gato no morro
Quando chega o carnaval
Sou eu quem cutuca o galo, viu
Pro galo cocorocar
Mas se pisam no meu calo
Não me calo
Eu tenho que falar
Como falo
Au, au, au, hi-ho, hi-ho
Miau, miau, miau, cocorocó
Essa história é mais velha que a história
Dos tempos de glória do velho barão
Quem não sabe de cor essa história
Refresque a memória e me preste atenção
Não sou eu quem repete essa história
É a história que adora uma repetição
Uma repetição
Sou eu que distraio o galo, de fato
Quando a outra vai chocar
Sou eu quem arruma cama de gato
Ponho o gato pra mijar
Beijo a mão de vira-lata, sim
Chamo burro de doutor
Mas se alguém me desacata
Maltrata meu brio
E meu valor
Largo a pata
Au, au, au, hi-ho, hi-ho
Miau, miau, miau, cocorocó
Essa fábula vem de outro século
Pelo fascículo de um alemão
O irmão do alemão deu prum nego
Que vendeu prum grego
Por meio milhão
Esse grego morreu de embolia
E deixou para a tia
O que tinha na mão
Essa tia casou com um pirata
E afundou com a fragata
Lá no Maranhão
Essa lenda rolou na fazenda
Moeu na moenda
E espalhou no sertão
E eu não nego que roubei dum cego
E inda ponho no prego
Pra comprar meu pão
Não sou eu quem repete essa história
É a história que adora
Uma repetição
Uma repetição
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