A jornalista Jeane Oliveira (Diário do Tapajós), comenta o penúltimo artigo que escrevi na coluna Peripatos, republicada AQUI no blog:
Oi, Ninos
Teve um tempo no qual eu também não aceitava andar de mototaxista clandestino, mas, no meu caso, é por medo mesmo. Se já tenho receio de andar com legalizados, o receio é triplo quando se trata de clandestinos.
Mas, a pressa ou a falta de paciência para esperar um transporte legalizado nos levam aos clandestinos. Na última quarta-feira mesmo, tive que usufruir desse tipo de transporte e o cidadão parecia que ia tirar a mãe da forca ou apagar um grave incêndio tal qual a sua pressa em me deixar no meu destino.
Para completar o capacete não tinha qualquer segurança. A situação foi tão apavorante que não tive qualquer reação de pedir que ele parasse a fim de que pudesse encontrar outro transporte. Fiquei paralisada de medo e dediquei o tempo da viagem naquela moto para rezar.
Comentáriodo blog: Jeane, ao que parece com a pressão feita nos últimos dias pelas empresas de ônibus e táxis, acho que os dias estão contados para os clandestinos. Mas que isso não sirva apenas para que ônibus e táxis se acomodem e continuem prestando um mau serviço. Afinal, é público e notório que o surgimento dos mototaxistas foi uma necessidade coletiva de um transporte alternativo, ao mesmo tempo que serviu como alento para muitas pessoas desempregadas. O problema foi o descontrole do serviço após criado, que gerou as discrepâncias. Eu preferiria mil vezes andar de ônibus, se o serviço fosse bem realizado. Não faço apologia do serviço de moto-táxi, mas ainda hoje ele é imprescindível para pessoas que precisam se deslocar rápido e barato.
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