Meus poucos e fiéis leitores dão uma forcinha comentando minhas crônicas aqui no Blog. Na última crônica vários deles mandaram suas impressões, alguns por e-mail e outros na minha página do Orkut.
Uma das que mais me chamou a atenção foi de um ex-colega do curso de Letras da Ufpa., poeta de mão cheia, Hamilton Fernandes (na foto com uma boina das que eu também gosto de usar), que hoje reside em Macapá e que de lá enviou uma linda poesia que reproduzo neste espaço:
Uma das que mais me chamou a atenção foi de um ex-colega do curso de Letras da Ufpa., poeta de mão cheia, Hamilton Fernandes (na foto com uma boina das que eu também gosto de usar), que hoje reside em Macapá e que de lá enviou uma linda poesia que reproduzo neste espaço:
O vento nas vagas
Vaga
Sem rumo
Seu retorno é anunciado
Pelo cheiro de maresia
Que exala nos cascos das
Embarcações
Aportadas no velho cais
Onde as ilusões embarcam
Para a viagem sem retorno
Velho cais
Quantas recordações
Trazes a este marinheiro
De viagem sem fim
Que sequer marinheiro é
Apenas sonhador
E por isso mesmo
Marinheiro-mor
Capitão de longo-curso,
Eterno curso, diria eu,
No eterno sonho
Eterna poesia
Sonhar de viagem sem fim
Onde o retorno do vento
É anunciado
Pelo cheiro de maresia
No velho cais das embarcações...
Stm, 05/01/2000
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Hamilton promete enviar, também, contos que produziu para o meu/nosso deleite. Tô esperando Hamilton!
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