“De todos os artigos da Lei de Imprensa apenas um é favorável ao profissional da comunicação, que é o sigilo da fonte, mas até isso é relativo”. A constatação é do radialista Sampaio Brelaz (94 FM), um dos debatedores da mesa-redonda sobre o tema “O compromisso social do radialista do Oeste do Pará”, que fechou as comemorações em homenagem ao Dia do Radialista (21/09), num evento organizado pelo sindicato da categoria na sexta-feira (23/09), no auditório do Iespes.
Coordenada pelo jornalista Jota Ninos, editor-chefe do Diário do Tapajós, a mesa-redonda teve ainda a participação dos radialistas Rosa Rodrigues e Leíria Rodrigues (Rural AM) e Clenildo Vasconcelos (TV Santarém) e contou com a presença de dezenas de radialistas e acadêmicos do curso de Gestão em Publicidade e Propaganda do Instituto Esperança de Ensino Superior (Iespes).
Além da mesa-redonda, foram entregues durante a solenidade, pelo presidente do Sindicato dos Radialistas, Daleuson Menezes, o “Dada”, registros profissionais aos radialistas que se capacitaram junto ao sindicato este ano.
Desafios - “O desafio do radialista é condicionar a liberdade de expressão à linha editorial de cada empresa”, disse Rosa ao falar sobre o tema. Ninos, por sua vez citou um velho ensinamento do jornalista Manuel Dutra: “A linha editorial é uma linha imaginária entre o jornalista e o dono da empresa. Ela é tênue, mas a tarefa do jornalista não é ultrapassá-la, e sim alargá-la o quanto possível.”
Clenildo Vasconcelos, apresentador do Patrulhão da Cidade, ressaltou a importância do comunicador de promover, através de sua comunicação, a solidariedade com os excluídos, mas para Leíria Rodrigues, “a responsabilidade do comunicador é repassar a mensagem após captar a essência do receptor”, efetivando assim um processo não somente comunicativo e sim educacional. “Antes de prestar a pura assistência, a gente tem que dar condições para seu ouvinte de lutar contra a injustiça social”, finalizou Leíria. (foto de Pedro Fernando)
Um comentário:
Clenildo Vasconcelos não foi aquele que,ao apagar das luzes da campanha em 2004,exibiu no Esculhambação matérias de arquivo de 1999,da jornalista Adriana Lins,sem menção alguma a época em que as matérias foram exibidas pela primeira vez?
Será que ele atravessou a "linha tênue" entre o dono da empresa e seu afã, ou "alargou" o quanto foi combinado?
Ei Jota,temos que começar a discutir essas campanhas!
Antes que eu morra.
De ódio ou de rir.
Mas tudo bem,eu espero terminar a (gostosa) proto-história do PT de Santarém.
Enquanto isso,
gasolina com solvente,
na memória da gente.
Abraço,
Juva
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