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sexta-feira, 16 de setembro de 2005
"Rumpit interdum, interdum moratur proposita hominum fortuna". [Veleio Patérculo]
"A sorte, às vezes, derruba, às vezes retarda os projetos dos homens".
Um comentário:
Anônimo
disse...
Era quase meia noite quando o nosso barco se aproximou da Ponta do Cataú. Um convés,trinta toneladas,meio lento mas muito simpático.Chamava-se Rio Ituqui e pertencia a Executoria Regional do Incra em Santarém. Distraído pela beleza de uma das passageiras,nem liguei quando o comandante nos alertou:vai jogar. E assim aconteceu,como nunca em minha vida antes.Ficamos todos em pé,agarrado nas redes,enquanto, passavam aqueles minutos de adrenalina,vento e emoção. E jogou,trinta,quarenta minutos. De repente,uma curva acentuada à bombordo,à Oeste ,num passe da mais pura mágica,o barco empimou a proa pela última vez...e desceu com indescritível suavidade,entrando no que me parecia ...um paraíso de calma e tranquilidade. Entravamos no Paraná de Monte Alegre.Pouco depois atracamos no porto da cidade. Essa sensação me acomete todas as vezes que saio "da trincheira do outro lado" e entro aqui, no seu blog. Mas acontece também quando levo aulas de mitologia grega,outra lembrança paterna pois ele gostava e conhecia o tema. Valeu,Ninos. Estou apenas começando a falar. E isso tem que ser devagar,corrigindo os rumos durante a proada.Tentando perceber os momentos de encontro entre a fortuna e a virtú,como disse o príncipe italiano. Tomara que a sorte não retarde nossos projetos...e que,ao menos uma vez,eles sejam comuns. Embora isso não seja uma condição si ne qua. Te abraço e aos teus. Juvencio
Um comentário:
Era quase meia noite quando o nosso barco se aproximou da Ponta do Cataú.
Um convés,trinta toneladas,meio lento mas muito simpático.Chamava-se Rio Ituqui e pertencia a Executoria Regional do Incra em Santarém.
Distraído pela beleza de uma das passageiras,nem liguei quando o comandante nos alertou:vai jogar.
E assim aconteceu,como nunca em minha vida antes.Ficamos todos em pé,agarrado nas redes,enquanto, passavam aqueles minutos de adrenalina,vento e emoção.
E jogou,trinta,quarenta minutos.
De repente,uma curva acentuada à bombordo,à Oeste ,num passe da mais pura mágica,o barco empimou a proa pela última vez...e desceu com indescritível suavidade,entrando no que me parecia ...um paraíso de calma e tranquilidade.
Entravamos no Paraná de Monte Alegre.Pouco depois atracamos no porto da cidade.
Essa sensação me acomete todas as vezes que saio "da trincheira do outro lado" e entro aqui, no seu blog.
Mas acontece também quando levo aulas de mitologia grega,outra lembrança paterna pois ele gostava e conhecia o tema.
Valeu,Ninos.
Estou apenas começando a falar.
E isso tem que ser devagar,corrigindo os rumos durante a proada.Tentando perceber os momentos de encontro entre a fortuna e a virtú,como disse o príncipe italiano.
Tomara que a sorte não retarde nossos projetos...e que,ao menos uma vez,eles sejam comuns.
Embora isso não seja uma condição si ne qua.
Te abraço e aos teus.
Juvencio
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