Meu artigo de hoje é a reprodução de um texto que escrevi recentemente num boletim da instituição de ensino superior em que estudo. Publico aqui, com pequenas modificações, por achar que o tema é oportuno:
O ato de estudar não precisa necessariamente de uma instituição regulamentada. Mas estudar por estudar pode significar a o dilema hamletiano do “ser ou não ser”. Ou seja, o acompanhamento pedagógico e o modus vivendi nas salas de aula fazem parte de um aprendizado salutar.
Hoje muito se fala que “é preciso estudar para ingressar no mercado de trabalho”. A premissa é verdadeira diante da realidade imposta pelo sistema econômico vigente, mas o pragmatismo contido nela transforma o estudo em obrigação.
Estudar é preciso, como respirar é preciso. Mas não porque qualifica ou insere em algum mercado. O conhecimento, empírico ou científico, deveria ser tão divertido como lazer ou tão prazeroso quanto o sexo.
Eu pessoalmente nunca parei de estudar, dentro ou fora de uma instituição. E apesar de nunca ter conseguido concluir qualquer curso de graduação continuo estudando, com ou sem método, empírica ou cientificamente.
Já abandonei dois cursos de graduação nos quais, por motivos diversos, perdi o interesse. Estou prestes a deixar outro pelo meio do caminho, em busca de uma nova alternativa (caso eu passe no vestibular), sendo que este último é um dos “curso de formação superior específica” de curta direção, desses que nos preparam “para o mercado”. Sinceramente não era isso que me interessava quando passei no vestibular. O mercado que me desculpe, mas estou me lixando pra ele!
Antes de tudo, quero o conhecimento porque gosto de estudar. Muito embora não me adeqüe a determinados padrões e metodologias didático-pedagógicas, vou continuar insistindo.
Que não me entendam mal os leitores quando digo que não “tô nem aí” para o mercado! Para mim a relação profissional com este “ente” que domina nossas vidas deve ser conseqüência, e não causa. Todo mundo nasce com capacidade para assimilar, empírica ou cientificamente, técnicas profissionais.
E dependendo do talento nato de cada um, pode-se conseguir (mesmo que a duras penas) a inserção no tal mercado, mesmo sem um diploma ou certificado. Mas já que ele exige tal papel, vamos à luta!
Há mais de vinte anos atuo como radialista e jornalista em Santarém e há quase três anos exerço a função de Escrivão Judicial concursado do TJE, um cargo que não necessitou mais que minha formação secundarista. Sempre quis me graduar em Jornalismo, e esta opção que vou buscar neste início de ano.
O ato de estudar não precisa necessariamente de uma instituição regulamentada. Mas estudar por estudar pode significar a o dilema hamletiano do “ser ou não ser”. Ou seja, o acompanhamento pedagógico e o modus vivendi nas salas de aula fazem parte de um aprendizado salutar.
Hoje muito se fala que “é preciso estudar para ingressar no mercado de trabalho”. A premissa é verdadeira diante da realidade imposta pelo sistema econômico vigente, mas o pragmatismo contido nela transforma o estudo em obrigação.
Estudar é preciso, como respirar é preciso. Mas não porque qualifica ou insere em algum mercado. O conhecimento, empírico ou científico, deveria ser tão divertido como lazer ou tão prazeroso quanto o sexo.
Eu pessoalmente nunca parei de estudar, dentro ou fora de uma instituição. E apesar de nunca ter conseguido concluir qualquer curso de graduação continuo estudando, com ou sem método, empírica ou cientificamente.
Já abandonei dois cursos de graduação nos quais, por motivos diversos, perdi o interesse. Estou prestes a deixar outro pelo meio do caminho, em busca de uma nova alternativa (caso eu passe no vestibular), sendo que este último é um dos “curso de formação superior específica” de curta direção, desses que nos preparam “para o mercado”. Sinceramente não era isso que me interessava quando passei no vestibular. O mercado que me desculpe, mas estou me lixando pra ele!
Antes de tudo, quero o conhecimento porque gosto de estudar. Muito embora não me adeqüe a determinados padrões e metodologias didático-pedagógicas, vou continuar insistindo.
Que não me entendam mal os leitores quando digo que não “tô nem aí” para o mercado! Para mim a relação profissional com este “ente” que domina nossas vidas deve ser conseqüência, e não causa. Todo mundo nasce com capacidade para assimilar, empírica ou cientificamente, técnicas profissionais.
E dependendo do talento nato de cada um, pode-se conseguir (mesmo que a duras penas) a inserção no tal mercado, mesmo sem um diploma ou certificado. Mas já que ele exige tal papel, vamos à luta!
Há mais de vinte anos atuo como radialista e jornalista em Santarém e há quase três anos exerço a função de Escrivão Judicial concursado do TJE, um cargo que não necessitou mais que minha formação secundarista. Sempre quis me graduar em Jornalismo, e esta opção que vou buscar neste início de ano.
Mas, independente de freqüentar ou não um curso regular, acredito que estudar é antes de tudo aprender, diariamente, dialogando com quem sabe e quem não sabe, pois o conhecimento está acima de qualquer diploma.
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(*) Artigo inserido em minha coluna Perípatos (de 23.12.2005), que é publicada às terças e sextas no Diário do Tapajós, suplemento regional do jornal Diário do Pará.
3 comentários:
Assino embaixo,Jotão.
NINOS, ACREDITO QUE A "IDÉIA" DO - ETERNO RETORNO - É VÁLIDA. PENSO QUE JÁ FOSTES VÁRIOS, POR ISSO, A DESCONSTRUÇÃO QUE ACONTECE CONTIGO É ROTINA. VALEU !!
É isso aí amigo, por isso que gosto muito de ti!
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