Sempre me gabei de nunca ter sido assaltado em toda a minha vida, fosse no Brasil ou no exterior por onde andei. Na verdade sentia uma ponta de inveja dos colegas que me relatavam os assaltos sofridos e tentava esbanjar um ar de superioridade diante de minha “virgindade” no assunto. Isso acabou me fazendo sentir até discriminado em certas rodas e me levou a imaginar o que pensavam de mim os que já haviam passado por essa experiência (“você não é digno de conviver em nosso meio, seu... “desassaltado”!).
Por conta disso, vivia imaginando qual seria minha atitude diante de um assalto à mão armada. Daria uma de galã hollywoodiano e sairia dando sopapos no “meliante”? Dialogaria com ele e o convenceria a deixar sua vida marginal? Ou apenas me borraria de medo e suplicaria pela minha vida, tentando convencê-lo de que quatro bocas me esperavam famintas em casa? Toda minha dúvida existencial sobre o tema caiu por terra, literalmente, quando fui obrigado a deitar no chão por um assaltante armado na noite da última segunda-feira (06/11/06).
Como todas as noites, sai da faculdade onde estudo e me dirigi ao cyber-café (aliás, porque se chamam cyber-cafés se nem café têm para vender?) mais próximo para atualizar um de meus blogs na internet. Nesta noite, tinha a parceria de um dos colegas de turma, Joyciano Marinho, que como eu era também neófito na condição de assaltado. Após visitarmos o blog da nossa turma de jornalismo, descemos pela mesma rua escura que tantas vezes passei, em direção à minha casa. O papo acadêmico fluía entre abobrinhas da sala de aula e a divagação sobre os problemas do mundo. Eis que surge em nossa frente a realidade nua e crua, da qual só conhecíamos através de relatos ou de filmes.
O assaltante, um garoto de pouco mais de 20 anos, poderia ser meu filho ou irmão de Joyciano. Do alto de sua figura magérrima, o rompante de senhor de nossas vidas com uma arma na mão: “Mermão, vamu deitando no chão e passando a carteira se não passo bala!”. Estáticos, fomos aos poucos entendendo que acabávamos de entrar nas estatísticas de vítimas de assalto. Pensei comigo: vibro por não ser mais “diferente” dos meus colegas assaltados e abraço o ladrão por me proporcionar este momento ímpar ou simplesmente desmaio? Nem me lembrava das opções anteriores. Minhas pernas bambas não permitiam esboçar qualquer reação hollywoodiana. Mal consegui envergá-las para me ajoelhar. Mãos na cabeça, prostramo-nos no frio asfalto da rua deserta e mal iluminada. Literalmente, beijamos o asfalto. A sensação era narcotizante. As palavras do garoto, soltando impropérios soavam longe. Me lembrei de um dos únicos porres que tomei na vida quando adolescente: enquanto levava um pito, minha cabeça parecia os carrilhões de Nazaré no dia do Círio em Belém.
“Tira a camisa, mermão, mas num olha pra mim”, vociferava nosso algoz. Arrancamos as camisas pólo suadas e sujas de terra e jogamos em sua direção. “Camisa é melhor no mato”, filosofa nosso pivete ensandecido, antes de arremessá-las em direção ao muro que margeia a calçada maltratada, tomada por arbustos. “Cês também, pro mato e sem olhar pra mim”, sentencia nosso feitor da meia-noite. “Num sou daqui e tô fazendo uma “limpa” na área, mermão!”, explica ele.
Sentimo-nos io-iôs nas mãos do assaltante. Continuamos calmos, apesar de, passado o susto inicial, já alimentarmos um certo ódio e uma vontade louca de atacá-lo. Mas entre nós dois e ele há uma arma apontada, reinando soberana e doida para fumegar ao menor vacilo. Prostrados, agora no mato, ouvimos o garoto sofregamente buscando dinheiro nos porta-cédulas. Encontra dois míseros reais que eu ainda carregava no final da noite e os surrupia. De repente, encontra algo que lhe chama a atenção: um porta-documentos com brasão da República, usado geralmente por funcionários públicos da área de segurança. A cor vermelha do couro parece acender no assaltante o ódio de Aris, o Deus da Guerra na mitologia grega, ao gritar de forma sarcástica e meio tatibitate: “O que temos aqui? Um PM! Já “puxei” cadeia e tenho raiva de PM. Acho que hoje vou matar PM”. Pela primeira vez, sentindo o perigo rondando minha cabeça, falo com firmeza em direção ao assaltante dizendo que não sou da PM e sim funcionário da Justiça. Caio em mim, ao pensar que o dito cujo não deveria diferenciar um do outro. “Cala a boca! Eu atiro!”, grita ele.
Me calo com as mãos na cabeça. O sangue parece querer explodir minha cabeça antes da bala que acho estar a caminho. Tento pensar nos filhos que tenho, no livro que não escrevi e na árvore que ainda não plantei. Talvez seja tarde para todos os arrependimentos. Quão pequeno sou naquele momento! Minha vida pouco vale diante da sanha de um menino criado nas ruas, adotado por traficantes, marginal de uma sociedade hipócrita. De nada me adianta filosofar. A morte parece certa.
“Bora, mermão, pega as bolsa e joga os celular, rápido!” O assaltante me desperta, clemente, dando-me mais uma chance de viver minha miserável vida. Basta eu me livrar do pequeno aparelho que trago na bolsa e que para ele pode representar um alívio em forma de drogas a serem trocadas em qualquer boca-de-fumo das redondezas. Rapidamente tiro o celular e jogo, sem levantar a cabeça. Meu colega, renitente, acaba cedendo e também joga o seu. Não vejo o semblante de Joyciano mas imagino seu rosto, sempre compenetrado em sala de aula lendo Aristóteles ou Nietzche, fazendo um esforço para entender tudo aquilo. Antes de sermos abordados, me falava de projetos ambientais sustentáveis para melhor a vida dos nativos da região e evitar injustiças sociais.
Foram-se os celulares, ficaram os ouvidos e bocas. Um último recado de nosso verdugo ao tucupi: “Tô saindo, mas vou ficar de olho em vocês. Se levantarem a cabeça, ficam sem ela”. Poesia marginal?
Os minutos em que ficamos parados naquele mato, sem camisa e sem celulares, pareciam eternos. Nenhum de nós tinha coragem de olhar para cima. Talvez quiséssemos dormir ali mesmo e acordar achando que tudo não passou de um pesadelo. Levantamos e caminhamos como dois perdidos numa noite suja, rumo à Seccional de Polícia a um quilometro dali. Tentamos entender cada um dos segundos de agonia e o que poderíamos ter feito. Cada um de nós com um sentimento de ódio mesclado ao alívio de sentir a cabeça no lugar. Concluímos que não fazer nada, fez a diferença entre a vida e a morte.
Por conta disso, vivia imaginando qual seria minha atitude diante de um assalto à mão armada. Daria uma de galã hollywoodiano e sairia dando sopapos no “meliante”? Dialogaria com ele e o convenceria a deixar sua vida marginal? Ou apenas me borraria de medo e suplicaria pela minha vida, tentando convencê-lo de que quatro bocas me esperavam famintas em casa? Toda minha dúvida existencial sobre o tema caiu por terra, literalmente, quando fui obrigado a deitar no chão por um assaltante armado na noite da última segunda-feira (06/11/06).
Como todas as noites, sai da faculdade onde estudo e me dirigi ao cyber-café (aliás, porque se chamam cyber-cafés se nem café têm para vender?) mais próximo para atualizar um de meus blogs na internet. Nesta noite, tinha a parceria de um dos colegas de turma, Joyciano Marinho, que como eu era também neófito na condição de assaltado. Após visitarmos o blog da nossa turma de jornalismo, descemos pela mesma rua escura que tantas vezes passei, em direção à minha casa. O papo acadêmico fluía entre abobrinhas da sala de aula e a divagação sobre os problemas do mundo. Eis que surge em nossa frente a realidade nua e crua, da qual só conhecíamos através de relatos ou de filmes.
O assaltante, um garoto de pouco mais de 20 anos, poderia ser meu filho ou irmão de Joyciano. Do alto de sua figura magérrima, o rompante de senhor de nossas vidas com uma arma na mão: “Mermão, vamu deitando no chão e passando a carteira se não passo bala!”. Estáticos, fomos aos poucos entendendo que acabávamos de entrar nas estatísticas de vítimas de assalto. Pensei comigo: vibro por não ser mais “diferente” dos meus colegas assaltados e abraço o ladrão por me proporcionar este momento ímpar ou simplesmente desmaio? Nem me lembrava das opções anteriores. Minhas pernas bambas não permitiam esboçar qualquer reação hollywoodiana. Mal consegui envergá-las para me ajoelhar. Mãos na cabeça, prostramo-nos no frio asfalto da rua deserta e mal iluminada. Literalmente, beijamos o asfalto. A sensação era narcotizante. As palavras do garoto, soltando impropérios soavam longe. Me lembrei de um dos únicos porres que tomei na vida quando adolescente: enquanto levava um pito, minha cabeça parecia os carrilhões de Nazaré no dia do Círio em Belém.
“Tira a camisa, mermão, mas num olha pra mim”, vociferava nosso algoz. Arrancamos as camisas pólo suadas e sujas de terra e jogamos em sua direção. “Camisa é melhor no mato”, filosofa nosso pivete ensandecido, antes de arremessá-las em direção ao muro que margeia a calçada maltratada, tomada por arbustos. “Cês também, pro mato e sem olhar pra mim”, sentencia nosso feitor da meia-noite. “Num sou daqui e tô fazendo uma “limpa” na área, mermão!”, explica ele.
Sentimo-nos io-iôs nas mãos do assaltante. Continuamos calmos, apesar de, passado o susto inicial, já alimentarmos um certo ódio e uma vontade louca de atacá-lo. Mas entre nós dois e ele há uma arma apontada, reinando soberana e doida para fumegar ao menor vacilo. Prostrados, agora no mato, ouvimos o garoto sofregamente buscando dinheiro nos porta-cédulas. Encontra dois míseros reais que eu ainda carregava no final da noite e os surrupia. De repente, encontra algo que lhe chama a atenção: um porta-documentos com brasão da República, usado geralmente por funcionários públicos da área de segurança. A cor vermelha do couro parece acender no assaltante o ódio de Aris, o Deus da Guerra na mitologia grega, ao gritar de forma sarcástica e meio tatibitate: “O que temos aqui? Um PM! Já “puxei” cadeia e tenho raiva de PM. Acho que hoje vou matar PM”. Pela primeira vez, sentindo o perigo rondando minha cabeça, falo com firmeza em direção ao assaltante dizendo que não sou da PM e sim funcionário da Justiça. Caio em mim, ao pensar que o dito cujo não deveria diferenciar um do outro. “Cala a boca! Eu atiro!”, grita ele.
Me calo com as mãos na cabeça. O sangue parece querer explodir minha cabeça antes da bala que acho estar a caminho. Tento pensar nos filhos que tenho, no livro que não escrevi e na árvore que ainda não plantei. Talvez seja tarde para todos os arrependimentos. Quão pequeno sou naquele momento! Minha vida pouco vale diante da sanha de um menino criado nas ruas, adotado por traficantes, marginal de uma sociedade hipócrita. De nada me adianta filosofar. A morte parece certa.
“Bora, mermão, pega as bolsa e joga os celular, rápido!” O assaltante me desperta, clemente, dando-me mais uma chance de viver minha miserável vida. Basta eu me livrar do pequeno aparelho que trago na bolsa e que para ele pode representar um alívio em forma de drogas a serem trocadas em qualquer boca-de-fumo das redondezas. Rapidamente tiro o celular e jogo, sem levantar a cabeça. Meu colega, renitente, acaba cedendo e também joga o seu. Não vejo o semblante de Joyciano mas imagino seu rosto, sempre compenetrado em sala de aula lendo Aristóteles ou Nietzche, fazendo um esforço para entender tudo aquilo. Antes de sermos abordados, me falava de projetos ambientais sustentáveis para melhor a vida dos nativos da região e evitar injustiças sociais.
Foram-se os celulares, ficaram os ouvidos e bocas. Um último recado de nosso verdugo ao tucupi: “Tô saindo, mas vou ficar de olho em vocês. Se levantarem a cabeça, ficam sem ela”. Poesia marginal?
Os minutos em que ficamos parados naquele mato, sem camisa e sem celulares, pareciam eternos. Nenhum de nós tinha coragem de olhar para cima. Talvez quiséssemos dormir ali mesmo e acordar achando que tudo não passou de um pesadelo. Levantamos e caminhamos como dois perdidos numa noite suja, rumo à Seccional de Polícia a um quilometro dali. Tentamos entender cada um dos segundos de agonia e o que poderíamos ter feito. Cada um de nós com um sentimento de ódio mesclado ao alívio de sentir a cabeça no lugar. Concluímos que não fazer nada, fez a diferença entre a vida e a morte.
Minha relação com o submundo do crime, até hoje, sempre foi de caráter profissional ou voluntário, seja como repórter policial no início de minha carreira jornalística, seja como escrivão judicial atualmente, acumulando com a função social de membro do Conselho da Comunidade. Nunca cara-à-cara, na condição de vítima. Antes visitava presos nas delegacias. Hoje percorro corredores da penitenciária de Cucurunã conversando com caras amontoados em celas fétidas que vêem em mim sua única esperança de contato com o mundo lá fora. Talvez esse menino já tenha estado numa dessas celas. Se não esteve, quem sabe um dia estará, e eu o ouvirei, tirando dúvidas sobre seu processo.
A noite continua. Outros assaltos ainda acontecerão. Gente há de morrer e sobreviver. Essa é a lei da selva capitalista. A nós, resta acreditar que nossa hora ainda não chegou...
A noite continua. Outros assaltos ainda acontecerão. Gente há de morrer e sobreviver. Essa é a lei da selva capitalista. A nós, resta acreditar que nossa hora ainda não chegou...
37 comentários:
O Beijo no Asfalto.
Delícia de cronica, e que bom que estás bem.Abraços
Obrigado Juva,
escrever nesse momento é uma espécie de catárse...
Mermão, que texto, que delícia, que assalto à mão armada da boa literatura. Simplesmente fantástico. Parabéns, grego! E que outros assaltantes te cruzem o caminho, para que possas nos ofertar outros tantos textos tão bem urdidos.
Pô Jeso, não agoura...
Se pra fazer boa literatura preciso ser assaltado, prefiro ser analfabeto... rsrsr
Mesmo valeu o eleogio...
Caro Ninos,
Parabéns pelo texto, mas deste tipo espero que seja o último.
Não vamos abusar! Abraços!
Olavo das Neves
Salve, Jota!
Adorei o verdugo ao tucupi. Que bom que você saiu dessa e conseguiu escrever esse relato. Eu espero continuar na minha condição de virgem em assaltos!
Prazer em conhecê-lo. Foi a Danny Oliveira quem te introduziu.
Beijos catarinenses, Carline
Olavoe Carline, obrigado. Se não sou mais "virgem", pelo menos não quero me "prostitutir", sendo assaltado outras vezes.... rsrsr
Abraços e obrigado.
Valeu "cabôco". Mas espero que nunca mais passes por esse "aperreio".
Beijos no coração.
Anderson Dezincourt.
Pô, Ninos
Que texto delicioso. Uma tipica crônica Drumoniana.
Sei muito bem como é essa experiência. Correr, gritar, ou simplismente desmaiar.
São verbos que não passam na mente de quem é vítima de um assalto.
Continue escrevendo assim, mas desta vez que as palavras surjam por momentos agradáveis e não diante de uma arma.
Beijão!!!!!!!!!
Cara, muito bacana!
Dei várias risadas, mesmo sabendo que não é uma situação fácil, conseguiste tornar cômica uma situação pavorosa.
Obrigado a todos pela solidariedade e pelos elogios. Acrescento outros recados recebidos via e-mail:
Jota,
Que pena que isso tenha acontecido contigo, comigo "ainda" não aconteceu, mas penso mesmo no quanto isso pode afetar alguém como você que adora caminhar. Infelizmente não temos mais lugar neste pais para nos refugiar desse tipo de coisa. Esperemos mais quatro anos e depois poderemos ter esperanças de melhoria de novo.
Abraços
Grazziano Guarany
Égua ...J.
Tu estás falando sério? Ou divagando em torno da realidade para abstrair uma crônica? Ou estás ficando maluco e integrando este mundo doido, de fato? Kruz, kredo ! (não sei porque esses filó... não sei o que................ tiraram letra k do alfabeto português.
Um abraço do
William Coelho
Jota,
Que texto! Adorei ler e já deixei um recadinho. Senti e imaginei cada momento e o teu desespero.
Vânia Maia
Nossa !!
Amigo, que sinistro, o que vc. viveu, à medida que eu lia, ia ficando apavorada, mas ao mesmo tempo confortada, pois já que vc. estava contando é porque tinha conseguido sobreviver, que bom, mas realmente deve ser uma situação terrível, minha solidariedade a vc., mas o que mais me enche de orgulho, é saber que pude conviver, algum tempo, com alguém, que consegue dar uma roupagem poética, a uma tragédia, como essa. Cuide-se, hein, nada de Cyber-Cafés à noite.
Bjs,
Idalúcia Furtado
Ninos, lamento pelo assalto, mas rendeu um texto maravilhoso!!!
Que delícia, a cada frase eu imaginava a cena e que bom que vc sobreviveu em ainda escreveu essa maravilhosa crônica.
abcs
Suelen
Falou, Jota. Eu já fui assaltada algumas vezes (em Belém-PA) e já tive meu ape arrombado (em Vitória-ES)... é um sentimento horrível, mas é muito lindo saber que a gente continua vivo e com muito mais possibilidade de ter uma vida melhor do a do infeliz assaltante. boa sorte aí! ;)
Su e Alê, obrigado.
Eu mesmo relendo o texto, volto ao cenário do crime e sinto que realmente não foi uma experiencia muito boa, apesar da comicidade que tentei expor em alguns momentos e da dramaticidade que está nas entrelinhas filosóficas.
Esse mundo-cão nos oferece poesia, ainda que em momentos como este. O bom mesmo é estar vivo para curti-las.
Ufa!!!
Jota como não sentir "um frio na espinha", ao ler teu relato.
E não dá pra não brincar com a desgraça dos outros...desse jeito!!!
Ah, já comentam que se você tivesse voltado de "moto táxi" não teria acontecido...afinal, tinha R$ 2,00.
Oxalá você e o outro colega, vivos!!!!
Abração,
Leíria.
Pô Jota, imagino tal situação. Passei por situação semelhante. Perdi 5 reais. Mas vc conseguiu fazer uma belo texto pra ser lido e aplaudido por todos. E eu que nem blog consegui construir. rsssssss.
Salve a vida....
Raik Pereira
kkkkkkkkkkkkkkkkkk... Eu gostei da "sensaçao narcotizante"...Abraços, ao menos não te roubaram a habilidade com as palavras...
Leíria, acredito no provérbio grego da lenda de édipo: "O que há de ser, será".
Raik, bem lembrado! Eu não escrevi um livro, mas pelo menos tenho um blog!
Wal, essa sensação tem a ver com a "sensação de insegurança" de que falou o ex-governador Almir durante a campanha, para minimizar os índices de violência no Pará...
Obrigado a todos...
Caramba!!! que forma sinistra de um jornalista (curumim) entrar em foco nas páginas da Web - BLOG DO NINOS . Valeu! companheiro assaltado, a crônica, tá du cara**!!! principalmente pelos toques de "poesia marginal"...
Joyciano Marinho
Eh, Joy! Agora é só a gente não bobear mais , né camarada?
E ae mermao??? Qualé??
Cada uma que nos acontece né??
Esse trombadinha...hehehhe!!!
Juliane Oliveira, acadêmica de jornalismo
Vários sentimentos permeiam meu ser ao terminar de ler "o primeiro assalto do cóo"... Mas, o mais interessante deles é a vontade de incontrolável de continuar rindo... Parabéns, cóo, vc conseguiu transformar a tragédia em uma excelente comédia.
Votos de que munca mais seu caminho de volta pra casa tenha surpresas desse gênero!
Jota, cê acredita que o Joy sonhou comigo depois do assalto??? Ele me contou ontem...rs
Olha eu não tenho nada a ver com esse episódio...rs
Nem fiquei com os R$ 2,00.
Acho que tem a ver com iluminação pública...rs
Mas, conversa com o pessoal da seminf, heim????
Abs,
Leíria.
Viva JOTA NINOS. Textos e mais textos... Feitos positivos. Análise e conhecimento. Valeu...
Roberto Vinholte, advogado
Meu amigo Ninos, li no blogg a história do assalto!
Só você mesmo pra depois de passar por um susto desses, conseguir transformat tudo isso em um belo texto cheio de humor! Quem me dera ter o dom de escrever como vc! Mas me orgulho de poder dizer a todos que vc foi meu professor!
Beijos!
PS> Não ande mais naquela rua escura! rs
Cleuma Lima, jornalista
- Juli, o cara era um trombadão...
- Rúbia, "coó" também é gente, né?
- Leíria, acho que não era você mesmo...
- Roberto, obrigado pelo elogio irmão!
- Cleuma, que bom manter contato com você novamente. Pelo seu sucesso em Manaus, acho que fui um bom "professor"! Abraços a todos.
Oi Amigão tudo bem? meu, apesar do assalto, né? o que importa é que vc está ai pra contar a história...meu Deus só de pensar que não somos nada importantes para essa gente...e somos tão importantes pra tanta gente...se pudessem sentir o que se passa no coração dos seus familiares e nas familias que são afetadas pela violencia, certamente não o fariam...de qualquer forma um beijão pra voce e um sopro na mão para passar o susto.rs...rs
Angélica Nunes,
São Paulo
Entrei nas estatísticas aqui em BSB logo na primeira semana em que me mudei pra cidade. Sei muito bem o que você passou.
É a vida. Tão frágil, tão dura.
Beije seus filhos, sua mulher e tente dormir.
Ore pela alma do meliante, que poucos caminhos ainda lhes restam no escuro de sua alma condenada.
Angélica, obrigado pelo sopro.
Val-andré, apesar de eu não ter religião, desejarei paz no coração do garoto...
Oi Ninos,
Adorei a materia que escreveste sobre sua experiência ao ser assaltado, aliáis tudo que escreves, escreves com tanta firmeza e a forma como expõem
as palavras nos prende de uma tal forma que estou extasiada com tanta
riqueza de conteúdo por hoje ter dado uma passadinha no seu blog.
Te adoro,
Beijos,
Dinha Rebelo.
Como dizem por aí...
Ninguém merece velho...
Tem que mudar aquele velho ditado para:
Me dizes por onde andas e te direi se serás assaltado....
Cara, vc. é realmente abençoado pelos Deuses do Olimpo!!!!
Primeiro por ter escapado ileso, segundo, pelo belo relato do ocorrido, só vc.mesmo... em alguns momentos te confesso que achei até graça, mas o que vale mesmo e que meu primo querido esta vivo, eu no seu lugar acho que estaria beijando o asfalto até agora.
Parabéns, pela crônica e por ter renascido....
Beijos
Stella Tsaoussoglou
Dinha, Kiba e Stella, Obrigado... Os comentários aqui continuam rendendo... Aumentou minha responsabilidade de fazer crôpnicas palatáveis...
Caro Jota,
Lí teu blog com as notícias do assalto. Não tinha conhecimento antes de me informares. Graças à Deus, fostes poupado, juntamente com teu colega, de algo mais grave. Não dá moleza, te cuida.
Quanto aos blogs, acompanho esporadicamente, devendo ser mais presente neles daqui pra frente.
Conto com sugestões e críticas ao longo do mandato.
Abraços,
Alexandre Von, deputado estadual, por e-mail
Jota, eu já tinha ouvido essa história, mas não tinha lido o texto, fico fantástico!
Adorei, super engraçado, maravilhoso!
Mas faltou algo ai..a parte que vocês foram meio que "apalpados" não?? rsrsrsrsrs.
Bjo grande!
já tá no meu blog, rsrsr
Lendo em 2015 e essa crônica continua atual e familiar.
Parabéns Jota
Valeu, Márlio!
Postar um comentário