sábado, 7 de maio de 2005

Ecos do Troféu Imprensa

Alguns detalhes que anotei, da festa realizada ontem à noite pelo Sindicato dos Radialistas que premiou os destaques de rádio e TV de 2004:

- Das três empresas que ganharam troféus, somente a Guarany não esteve representada pelos seus diretores. Segundo informações de bastidores, o colega radialista que representou a emissora na comissão organizadora do Troféu Imprensa teria sido o responsável pelo mal estar entre a direção da Guarany e o Sindicato (que trocaram farpas durante a semana, através de cartas), ao disseminar informações de que o resultado do concurso estaria “viciado” e que a empresa não ganharia nenhum troféu. O colega acabou “quebrando a cara”, pois a Guarany acabou sendo, proporcionalmente, a grande vencedora da premiação tendo mais prêmios no âmbito de TV do que a Tapajós com todo o seu potencial. Lamentável atitude do colega, que já é contumaz nessa prática, desde a fundação do Sindicato, já tendo sido até mesmo pivô de brigas com outros colegas por sua postura anti-ética...

- Por outro lado, Vânia Maia (Tapajós) e Padre Edilberto Sena (Rural), compareceram à festa e prestigiaram seus profissionais e inclusive subiram ao palco para receber alguns troféus de profissionais ausentes. O eterno radical Edilberto Sena, que não usa jeans e nem toma Coca-cola para demonstrar seu anti-americanismo, esteve na festa usando uma roupa informal (camisa em estilo havaiano) e teve que receber o (merecido) Troféu Imprensa (patrocinado pela Coca-cola) para o locutor Gérson Gregório, das mãos do diretor do Iespes, o americano Ronaldo Bertagnoli...

- Nel Fernandes, com sua alegria e espontaneidade, foi a primeira a quebrar o protocolo, já que a cerimônia teve uma apresentação correta e formal e parecia não abrir espaços para depoimentos, o que Nel acabou fazendo com um discurso emocionado ao receber o troféu de locutora FM e cunhar a frase da noite, repetida depois por outros radialistas: “Este é meu!”...

- Apesar de bem organizada, a festa (como toda festa do tipo) teve pequenos e hilariantes deslizes no palco. Quando os apresentadores anunciavam os concorrentes, deveriam aparecer no telão as fotos ou nomes dos homenageados, mas por uma falta de sincronia entre os apresentadores e o operador de vídeo, algumas fotos entraram em momento errado. A platéia riu muito quando Edinaldo Mota foi chamado para receber seu diploma de hous concurs e apareceu a foto de Paulinho Brito. Sinval Ferreira que estava sentado ao seu lado não perdeu a oportunidade zoar com seu colega: “Rejuvenecestes, Mota!”...

- Jota Sena, como sempre irreverente, fez um discurso em tom de desabafo do tipo “vocês vão ter que me engolir” (ele que já perdeu várias disputas pela presidência do Sindicato), mas cometeu um deslize que levou todo mundo a rir afirmando que “entro para história por ser o único radialista a receber por três anos consecutivos o prêmio hours concurs!”. Na verdade o diploma é para aqueles que não concorrem ao troféu e é entregue apenas como deferência por já terem recebido cinco premiações anteriores em sua categoria e foi dado a todos os que se encaixam nesta situação, nos últimos anos...

Um comentário:

Anônimo disse...

Ninos, nao foi esse o motivo da ausencia de diretores da guarany.A matriarca da família, D.Jacira está entre a vida e a morte em Belem e todos os filhos estao ao seu lado.
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