Trabalho desde os 17 anos e quase sempre que penso em tirar férias, nem sempre consigo em sua plenitude. E ultimamente isto se torna mais real diante do acúmulo de funções no Judiciário, na imprensa e na faculdade.
Como acontece desde que entrei para a Justiça Estadual (através de concurso em 2003), anualmente tiro férias e tenho ainda a regalia de dois meses de licença especial a cada triênio! No primeiro triênio completado ano passado, tirei um mês de férias e um de licença. Este ano repito a dose neste mês de junho (licença) e em julho (férias). Nada mais gratificante para quem vive com uma vara atolada de trabalho (Ops! Entenda-se: “vara de Justiça” abarrotada de processos...).
Mas nem sempre dá para conciliar as férias de um trabalho com o de outra atividade. Este ano, calhou do nosso curso de Jornalismo antecipar as férias para junho (em comum acordo com os alunos), mas em compensação em pleno julho teremos que retornar às aulas. Entretanto, minha função na TV Tapajós, com a elaboração de projetos de comunicação corporativa tem que continuar, ainda que aos trancos e barrancos.
Acabei antecipando as férias aqui da coluna, já que a última vez que escrevi foi no início de maio. Na verdade, o envolvimento com outros projetos da faculdade e as tarefas do Tribunal do Júri não me deixaram outra escolha. Assim, desta atividade já me dei férias por conta próprio.
A editora me liga e diz: “Tem Perípatos ou não tem, companheiro?”. O tom ameaçador de sua voz me lembra o editor de Peter Parker (o Homem Aranha), J. J. Jameson e languidamente respondo: “Tem, sim... tô terminando... (como sempre minto para minha editora).
Corro imediatamente para o computador e resolvo sentar para escrever. Afinal, uma parada para quem atua na área jornalística, por exemplo, pode ser um alívio tanto para quem produz comunicação como para quem recebe... Mas o pior é quando o receptor não sente tanta falta do emissor...
Como escrever pra mim é terapia, durante as férias iniciadas na semana passada, pretendo escrever freneticamente e colocar no papel muitas idéias que andam vagando entre meus neurônios. Então lá vai: Perípatos, again!
Mas falar sobre o quê, cara-pálida? Já que entrei no assunto, porque não sobre “férias”?
Tirar férias, às vezes, pode ser um suplício. Por muitas vezes, não tirar férias é um suplício pra você e pra quem não agüenta mais vê-lo tanto tempo o dia todo.
Existem experiências de férias bem atribuladas. Aquelas em que você vai com um projeto de descansar, mas acaba se atormentando com contratempos. Que o digam os passageiros de aviões que têm sofrido com a via crúcis dos aeroportos...
Tenho uma vaga lembrança de umas férias de quando ainda era garoto em que tive que atravessar um rio (acho que foi o Tocantins) para chegar à Imperatriz, no Maranhão. Um inferno! Quase o barco vira em meio a uma tempestade e eu ia virando comida de peixe...
Já adulto, fui conhecer Goiânia em férias, mas escolhi a data errada: a cidade vivia o tormento da contaminação pelo famoso Césio-137, o maior desastre atômico do Brasil na década de 1980. Não passei nem uma semana lá...
Mas há momentos interessantes como as férias numa ilha grega... (chique?). Há 16 anos, antes de retornar ao Brasil depois de três anos convivendo na terra de meu pai, juntei uns amigos brasileiros e fui comemorar meu aniversário em férias numa das milhares de ilhas do Mar Egeu, neste caso, a paradisíaca Skiathos!
O problema é que na empolgação, estourei o dinheiro da indenização que recebi depois que pedi as contas de um supermercado em Salônica (norte da Grécia, onde trabalhei cortando queijos, presuntos e... dedos) e não tinha dinheiro mais pra voltar ao Brasil! Tive que emprestar de um amigo grego uma grana para trabalhar mais três meses em Frankfurt (lavando pratos num restaurante) para poder comprar a passagem de volta! Mas enfim, as férias foram ótimas...
Como acontece desde que entrei para a Justiça Estadual (através de concurso em 2003), anualmente tiro férias e tenho ainda a regalia de dois meses de licença especial a cada triênio! No primeiro triênio completado ano passado, tirei um mês de férias e um de licença. Este ano repito a dose neste mês de junho (licença) e em julho (férias). Nada mais gratificante para quem vive com uma vara atolada de trabalho (Ops! Entenda-se: “vara de Justiça” abarrotada de processos...).
Mas nem sempre dá para conciliar as férias de um trabalho com o de outra atividade. Este ano, calhou do nosso curso de Jornalismo antecipar as férias para junho (em comum acordo com os alunos), mas em compensação em pleno julho teremos que retornar às aulas. Entretanto, minha função na TV Tapajós, com a elaboração de projetos de comunicação corporativa tem que continuar, ainda que aos trancos e barrancos.
Acabei antecipando as férias aqui da coluna, já que a última vez que escrevi foi no início de maio. Na verdade, o envolvimento com outros projetos da faculdade e as tarefas do Tribunal do Júri não me deixaram outra escolha. Assim, desta atividade já me dei férias por conta próprio.
A editora me liga e diz: “Tem Perípatos ou não tem, companheiro?”. O tom ameaçador de sua voz me lembra o editor de Peter Parker (o Homem Aranha), J. J. Jameson e languidamente respondo: “Tem, sim... tô terminando... (como sempre minto para minha editora).
Corro imediatamente para o computador e resolvo sentar para escrever. Afinal, uma parada para quem atua na área jornalística, por exemplo, pode ser um alívio tanto para quem produz comunicação como para quem recebe... Mas o pior é quando o receptor não sente tanta falta do emissor...
Como escrever pra mim é terapia, durante as férias iniciadas na semana passada, pretendo escrever freneticamente e colocar no papel muitas idéias que andam vagando entre meus neurônios. Então lá vai: Perípatos, again!
Mas falar sobre o quê, cara-pálida? Já que entrei no assunto, porque não sobre “férias”?
Tirar férias, às vezes, pode ser um suplício. Por muitas vezes, não tirar férias é um suplício pra você e pra quem não agüenta mais vê-lo tanto tempo o dia todo.
Existem experiências de férias bem atribuladas. Aquelas em que você vai com um projeto de descansar, mas acaba se atormentando com contratempos. Que o digam os passageiros de aviões que têm sofrido com a via crúcis dos aeroportos...
Tenho uma vaga lembrança de umas férias de quando ainda era garoto em que tive que atravessar um rio (acho que foi o Tocantins) para chegar à Imperatriz, no Maranhão. Um inferno! Quase o barco vira em meio a uma tempestade e eu ia virando comida de peixe...
Já adulto, fui conhecer Goiânia em férias, mas escolhi a data errada: a cidade vivia o tormento da contaminação pelo famoso Césio-137, o maior desastre atômico do Brasil na década de 1980. Não passei nem uma semana lá...
Mas há momentos interessantes como as férias numa ilha grega... (chique?). Há 16 anos, antes de retornar ao Brasil depois de três anos convivendo na terra de meu pai, juntei uns amigos brasileiros e fui comemorar meu aniversário em férias numa das milhares de ilhas do Mar Egeu, neste caso, a paradisíaca Skiathos!
O problema é que na empolgação, estourei o dinheiro da indenização que recebi depois que pedi as contas de um supermercado em Salônica (norte da Grécia, onde trabalhei cortando queijos, presuntos e... dedos) e não tinha dinheiro mais pra voltar ao Brasil! Tive que emprestar de um amigo grego uma grana para trabalhar mais três meses em Frankfurt (lavando pratos num restaurante) para poder comprar a passagem de volta! Mas enfim, as férias foram ótimas...
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(*) Artigo inserido em minha coluna semanal Perípatos publicada em 13.06.2007 no Diário do Tapajós, encarte regional do jornal Diário do Pará.
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