Obrigado aos que me parabenizaram, pelas ondas do rádio, pelo celular, pelo e-mail e principalmente pelo Orkut, a comunidade virtual de relacionamento da qual também dou umas voltinhas...
Falando em velas, não poderia deixar de destacar um dos poemas que mais amo, do poeta grego contemporâneo, Constantino Kavafis (1863-1933), uma espécie de Carlos Drummond de Andrade da Grécia. Inseri inclusive sua foto neste post.
Recentemente encontrei um site que tem todos os seus poemas em arquivos bilingüe, mas ainda está em construção. Como o poema que eu gosto ainda não está lá, fiz uma tradução livre, quase que uma versão em português, para apresentá-la aqui (depois confirmo se me aproximei da tradução que o site vai dispor em breve).
O poema VELAS, ressalta exatamente o estado em que me encontro agora, e sempre que apago uma vela de aniversário:
Os dias do amanhã
à nossa frente urgem
feito fileira de acesas velas
douradas, quentes e vivas,
todas elas
.
Os dias de ontem
para trás rugem
com a tristeza de uma linha escura
de apagadas velas – as mais próximas
ainda fumegam – frias, derretidas e tortas,
todas elas
. Esquivo-me de contemplá-las,
suas formas me entristecem
assim como a lembrança
de seus lampejos primeiros
.
Remeto, novamente,
meu olhar à frente
em busca de minhas acesas velas
. Recuso-me a olhar para trás,
tremo de medo ao ver
a rapidez com que a escura linha cresce,
a rapidez com que aumenta
a fileira de apagadas velas...
Falando em velas, não poderia deixar de destacar um dos poemas que mais amo, do poeta grego contemporâneo, Constantino Kavafis (1863-1933), uma espécie de Carlos Drummond de Andrade da Grécia. Inseri inclusive sua foto neste post.
Recentemente encontrei um site que tem todos os seus poemas em arquivos bilingüe, mas ainda está em construção. Como o poema que eu gosto ainda não está lá, fiz uma tradução livre, quase que uma versão em português, para apresentá-la aqui (depois confirmo se me aproximei da tradução que o site vai dispor em breve).
O poema VELAS, ressalta exatamente o estado em que me encontro agora, e sempre que apago uma vela de aniversário:
Os dias do amanhã
à nossa frente urgem
feito fileira de acesas velas
douradas, quentes e vivas,
todas elas
Os dias de ontem
para trás rugem
com a tristeza de uma linha escura
de apagadas velas – as mais próximas
ainda fumegam – frias, derretidas e tortas,
todas elas
.
suas formas me entristecem
assim como a lembrança
de seus lampejos primeiros
Remeto, novamente,
meu olhar à frente
em busca de minhas acesas velas
tremo de medo ao ver
a rapidez com que a escura linha cresce,
a rapidez com que aumenta
a fileira de apagadas velas...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirLindo, lindo, lindo, li e reli em voz alta várias vezes.
ResponderExcluirParabéns mais uma vez!
Também acho, Mirika...
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