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sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Caravana do esporte em Santarém

Dez municípios indicados pelo Unicef - Fundo das Nações Unidas para a Infância, com base no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), vêm recebendo desde o ínicio de 2005 a visita da Caravana do Esporte, programa apoiado pela ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei, Ana Moser (foto), fundadora da ONG Instituto Esporte e Educação.
Os municípios escolhidos para receber a caravana são: Alcântara (MA), Soure (PA) e Caiarapó (MS) Boa Vista do Ramos/AM, Curaçá/BA, Formosa/GO, Palmeira dos Índios/AL, Caracol/PI, Conceição do Coité/BA e Santarém/PA
A Caravana veio a Santarém através de indicação do UNICEF - Fundo das Nações Unidas pela Infância devido a parceria existente com a Diocese de Santarém através do Projeto Rádio pela Educação.
Chegada a Santarém
A Caravana do Esporte chega neste sábado (08/10) a Santarém, às 15h00.
De acordo com a coordenação do projeto, na equipe vêm os atletas:
- Patrícia Medrado – tenista medalha de prata nos jogos Pan-americanosdo México em 1975
- Suzete Gobbi – ex-capitã da seleção brasileira de basquete (jogou com Hortência)
- Manoel Maria – ex-jogador de futebol, santareno, foi parceiro de Pelé e fez carreira no Santos
- Daniel Rodrigues – campeão brasileiro de canoagem.
No dia 11 de outubro está prevista a chegada do atual Secretário de Juventude do Estado de São Paulo, o iatista Lars Grael.
Cidadania
A proposta do Caravana do Esporte é levar a prática esportiva segura para regiões do interior do País e possibilitar que crianças e adolescentes de baixa renda tenham acesso a aulas de basquete, vôlei, futebol, tênis, handebol, atletismo e jogos cooperativos. A Caravana fica dez dias em cada localidade e oferece às comunidades ações esportivas adaptadas a cada realidade. São técnicas de desenvolvimento motor e raciocínio, além de atividades lúdicas complementares à educação, como arte, música, comunicação, preservação ambiental, saúde e saneamento.
A Caravana trabalha com crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, professores de escolas públicas, lideranças comunitárias e familiares. O programa, que tem o apoio de 13 institutos, fundações ou atletas, visa resgatar valores como auto-estima, companheirismo e convívio social. A meta é atender 5 mil pessoas este ano."A nossa intenção é possibilitar, por meio de uma linguagem acessível, o acesso ao esporte, aliando atividade esportiva à inclusão social e à educação. Queremos mostrar a ação eficaz do esporte como elemento educacional de transformação social", explicou Ana Moser.
Programação
As atividades com as crianças da Rede Municipal de Ensino começam nodomingo pela manhã no campo do DER – na Prainha, obedecendo a seguinte programação:
Domingo (09.10) – Escolas Santa Luzia e Ubaldo Correa (Santarenzinho)
Segunda (10.10) – Escolas Delfina de Jesus (Aeroporto Velho) e Princesa Isabel (Nova República)
Terça (11.10) – Escolas Padre Manuel Albuquerque (Prainha) e alunos de Belterra
Quarta (12.10) – Escola de Vila Franca (região de várzea)
Quinta (13.10) – Escola Frei Rainério (Urumari) e Escola MárioImbiriba (Interventoria)
Mais de 500 crianças vão ser atendidas. Nesse mesmo período também vai ser realizada capacitação de professores que vão receber orientações para continuar as atividades esportivas nas escolas.
Comentário do blog: fui um dos primeiros a noticiar a chegada da Caravana à Santarém, quando ainda estava no Diário do Tapajós. Na época, depois de um contato inicial com a Ansleíria Rodrigues, do Projeto Rádio Pela Educação, busquei informações na internet sobre o projeto. O que me estranha na relação acima é que não tem estrelas do esporte mais conhecidas, que constavam da relação dos que visitaram outros municípios no primeiro semestre. Na relação que divulguei no jornal constavam os nomes da própria idealizadora do projeto, Ana Moser, Fernanda Keller (triatletismo), Flávio Canto (judô), Jackeline Silva (volei de praia), Janeth Arcain (basquete), Jorginho (futebol de areia), Raí e Sócrates (futebol). Ou eles tem agenda cheia ou Santarém não está no mapa deles. Mas enfim, às vezes não basta uma estrela para se fazer um bom trabalho.

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