Passei o sábado tentando entrar na internet, mas problemas do meu servidor me impediram. Só no domingo à noite pude realizar essa tarefa e vi que o parceiro Juvêncio deixou aqui uma mensagem, referente a um caloroso debate que estamos vivendo no blog do Jeso Carneiro, sobre a redivisão territorail do Pará. Ele se refere a uma Pensata postada por mim no Blog do Jeso em resposta a outra que ele postou anteriormente (Leia AQUI a pensata de Juvêncio e AQUI, a minha Pensata):
Era quase meia noite quando o nosso barco se aproximou da Ponta do Cataú.
Um convés, trinta toneladas, meio lento mas muito simpático. Chamava-se Rio Ituqui e pertencia à Executoria Regional do Incra em Santarém.
Distraído pela beleza de uma das passageiras, nem liguei quando o comandante nos alertou: vai jogar! E assim aconteceu, como nunca em minha vida antes.
Ficamos todos em pé, agarrados nas redes, enquanto passavam aqueles minutos de adrenalina, vento e emoção.
E jogou, trinta, quarenta minutos. De repente, uma curva acentuada à bombordo, à Oeste, num passe da mais pura mágica, o barco empinou a proa pela última vez... e desceu com indescritível suavidade, entrando no que me parecia... um paraíso de calma e tranquilidade.
Entrávamos no Paraná de Monte Alegre. Pouco depois atracamos no porto da cidade. Essa sensação me acomete todas as vezes que saio "da trincheira do outro lado" e entro aqui, no seu blog. Mas acontece também quando levo aulas de mitologia grega, outra lembrança paterna pois ele gostava e conhecia o tema.
Valeu, Ninos. Estou apenas começando a falar. E isso tem que ser devagar, corrigindo os rumos durante a proada. Tentando perceber os momentos de encontro entre a fortuna e a virtú, como disse o príncipe italiano.
Tomara que a sorte não retarde nossos projetos... e que, ao menos uma vez, eles sejam comuns. Embora isso não seja uma condição si ne qua.
Te abraço e aos teus.
Juvêncio.
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