Hoje, aos 84 anos, aposentado, o velho grego ainda está em forma. Deixou o ramo comercial e vive como um sitiante num terreno que comprou na comunidade de Cipoal, próximo à casa de minha meia-irmã Cecília, esposa do amigo escritor Eymar Franco.
Plantando suas árvores e suas verduras, fica ligado o dia todo na TV Senado pela parabólica e depois me conta com detalhes o discurso de qualquer político. Ele ainda não se liga em internet para ler essa nota, mas não duvido que daqui há pouco faça até um blog...
As histórias dele, talvez eu traga para o meu blog qualquer dia desses, pois já vi que é mais fácil ir registrando por aqui do que ficar prometendo escrever um livro. E ele tem histórias incríveis de quem viveu a guerra de perto, sendo um dos poucos sobreviventes de um grupo prisioneiros do nazismo.
Seu espírito de luta e seu exemplo, foram importantes para forjar minha personalidade, que se não é das melhores é das mais sinceras.
Fica o registro pro meu velho, mesmo com o atraso de uma semana. Seja sempre bem-vindo ao Brasil. "Se agapó para poli, patera!" ("Te amo demais, pai", em grego)
Um beijo, ao meu grego favorito.
Fica mais fácil mesmo.
ResponderExcluirVc Contar as histórias de seu pai. Quem não conhece o lanche do seu Ninos? Até hoje minha filha qdo vem de férias de Blm, qdo vai ao centro comercial, não fica sem ir ao lanche do seu Ninos, embora ele não esteja lá, mas so conhecemos como o lanche do seu Ninos. O quibe, a macarronada, o ovo empanado, e o salgado grego que ele tem.
Saude ao seu Ninos.