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terça-feira, 3 de maio de 2005

Coração na mão

Início de Brasileirão, hora de sofrer pelo Papão... Já estamos entre os quatro rebaixados...
Pelo menos nas primeiras duas rodadas o Botafogo (outra constante preocupação) mantém uma esperança de que nem tudo está perdido.

Torço sempre (utopia pura) por uma final entre Paysandu e Botafogo (!) no Campeonato Brasileiro... e acabo me conformando (nas últimas rodadas) com a permanência dos dois na primeira divisão...

Sei que não estou sozinho neste sofrimento aqui em Santarém (pelo menos em relação à Estrela Solitária). Jeso Carneiro, Bena Santana, Jota Parente entre outros da comunicação sofrem comigo...

Um comentário:

  1. Ninos, sabes como ninguém o ninho de botafoguenses que abriga Santarém. Quando o time vence, a cidade resplandece; quando o resultado é adverso, silencia. Esse final de semana não vacilei, quando em Belém, em entrar no Cinema 3 para assistir ao filme sobre o Garrincha, baseado na obra do Ruy Castro. A película não é lá essas coisas, mas salva-se pela cenas geniais do camisa 7 da Estrela Solitária. A minha paixão pelo Botafogo, no entanto, é pós-Garrincha. Fui fisgado pelo canhotinha de ouro, Gérson. Ele é que me levou ao clube, como Cabecinha, Jeremias e Cuca me levaram ao São Francisco, e, posteriormente, ao Remo.

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